quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
O calçado e a corrida
Temos visto tantas reportagens em jornais e revistas especializadas sobre calçados para corrida e sua real importância. Afinal, nós corredores que buscamos a qualidade de vida, devemos fazer um alto investimento em calçado ou correr descalço mesmo como as últimas pesquisas têm demonstrado?
Sabemos que o corpo humano é feito para correr e que corremos de forma mais eficiente até do que andamos. Portanto a corrida é sim um exercício seguro, principalmente quando não excedemos o volume e a intensidade dos treinamentos, ou seja, respeitamos o descanso para a recuperação do estímulo causado pelo exercício.
O tênis, sem dúvida alguma é um equipamento importante para a prática da corrida, mas não é imprescindível. Não é o tênis que nos proporciona segurança para a corrida e sim a biomecânica do exercício, ou seja, a forma como corremos e absorvemos o impacto, fazendo com que os músculos e demais estruturas esqueléticas redirecionem este impacto em impulso. A questão da consciência corporal e eficiência mecânica são cada vez mais importantes, o tênis é um auxiliar na corrida e não um protagonista.
Correr descalço pode ser interessante a partir do momento em que o corredor aprende a não “brigar” com o solo, amortecendo o impacto. Descalço há um maior estímulo de propriocepção e da musculatura intrínseca dos pés.
O raciocínio que quero deixar é que toda unanimidade é burra mesmo. Nós que fomos por toda vida acostumados a utilizar tênis, não devemos sair por aí correndo descalços além do desconforto mesmo com os calçados apropriados para isto, – podemos usar dessas estratégias em certos momentos do treinamento com a recomendação do professor – e do risco de se ferir com desníveis do piso ou mesmo em pedras pontiagudas.
O tênis se faz necessário mesmo, a principal recomendação é que antes deste tênis ser o top de linha do mercado, que ele seja leve, que juntamente com as meias, permita a transpiração e seja confortável para os pés. Nada de meias grossas. Essa é a recomendação mais importante.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Nutrição uma nova visão com Giovana Guido
Antes de mais nada vou divulgar o blog Da Entrevistada Giovana Guido
http://nutricionistagiovanaguido.wordpress.com/
A história da nutrição ficou conhecida no Reino Unido por especialista como cientista dos alimentos e o “dietista”, um profissional da saúde. Dessa maneira todos os dietistas são formados em nutrição, mas nem todos nutricionistas são dietistas. A nutrição nos Estados Unidos tem uma história bastante rica,desempenha um papel cada vez mais importante na vida das pessoas nos dias de hoje, e será de extrema importância, no futuro, garantir a saúde das pessoas em qualquer lugar.
Através de uma entrevista Com a nutricionista Giovana Guido que gentilmente aceitou a conceder está entrevista que tem como objetivo não apenas falar sobre o começo de profisão da Giovana mas sim serve também de incentivo para pessoas que tem o mesmo objetivo e estão no começo da graduação e ainda tem duvidas se é isso mesmo que eles querem mais confira a entrevista com a Giovana na integra.
1- Seus Pais Giovana sempre te deram apoio no ramo de nutrição?
Sim, sempre recebi apoio da minha família pela área profissional escolhida.
2- Quando que começou esse seu interesse pela área da Nutrição mais precisamente a nutrição Esportiva?
Desde adolescente, sempre gostei de ler coisas sobre exercícios, dietas, novidades desse meio, pois gostava de cuidar de mim, então o interesse foi aumentando e a vontade de cuidar da saúde de outras pessoas foi surgindo, foi aí que escolhi a Nutrição. A Nutrição esportiva veio de encontro, pois tem tudo a ver com saúde e boa forma.
3- Como que é seu dia dia na semana, lugares horas seu cronograma semanal?
Sou prestadora de serviços em vários lugares aqui no interior, então, não possuo horários fixos de trabalho, vou alternando, mas atendo em 5 academias, 1 Studio de personal trainner, 1 loja de suplementos, 2 escolinhas de futebol, uma clínica de estética, sou responsável por 2 casas de repouso para idosos, uma cozinha industrial e agora pelo time da Inter de Limeira.
4- Na sua opinião o que falta para o nutricionista ter uma visibilidade melhor no mercado isso se ele já não tem?
Falta mais estudo, informação e curiosidade, ou seja, os nutricionistas tem que estudar mais, fazer cursos, pós graduação, ir a congressos e sempre se manterem atualizados. Outra coisa muito importante para o sucesso é fazer parcerias, ou seja, pessoas te indicam e você indica essas pessoas. Eu tenho parcerias com academias, personais trainners, loja de suplementos, loja de produtos naturais, escolinhas de futebol, etc. São eles que me indicam clientes.
5- Qual foi o seu primeiro emprego na área?
Eu atendi numa clínica médica aqui em minha cidade mesmo, mas como era início de carreira, não tinha muito movimento...
6- Como surgiu a oportinidade de você ser nutricionista do Inter de Limeira?
Quem me indicou ao cargo foi o fisiologista do time que é muito amigo meu e dono do Studio Personal que atendo aqui em Campo Limpo Paulista. Ele se chama Alexandre Ginez.
7- E como funciona as atividades de ambos os lugares que você trabalha? São iguais? Ou você tem que seguir um cardápio diferente para cada local de seu trabalho?
Acompanho a realidade de cada lugar. Os cardápios são montados de acordo com o gosto dos clientes, da aceitação e do custo que o local pode oferecer. Então, cada lugar é diferente do outro.
8- Você consegue arrumar tempo também na sua vida pessoal? Como que é para uma nutricionista do seu porte conciliar trabalho da vida particular, pois deve ser muito corrido...
Sim, em qualquer área, quem se dedica ao trabalho acaba tendo menos tempo para a vida pessoal, mas não quero ser uma daquelas pessoas que se matam de trabalhar e não tem tempo para nada... Eu sempre arrumo tempo para ir à academia, adoro ler livros de ficção, ver seriados e filmes no DVD, dormir até mais tarde quando posso e sair com os amigos de vez em quando.
9- Fora o ramo da nutrição pensa em fazer alguma outro curso sem ser de nutrição?
Provavelmente faça futuramente algum curso de marketing/comunicação, que é uma área que gosto bastante. Mas não faculdade, só cursos menores mesmo.
10-Se você não fosse nutricionista qual outra profissão você escolheria para fazer?
Seria médica ou vendedora.
11- Que conselho que você dá para pessoas que querem seguir essa profissão de nutricionista e às vezes vêem que a profissão não é tão fácil assim?
Meu conselho é: se você gosta da área, vá em frente, estude muito, peça informações a profissionais e se dedique, pois nada na vida é fácil, mas depois você irá colher seus frutos e ter sucesso. A nutrição é uma área ótima e vem crescendo muito, então, trabalho não falta.
12- O internacional vai subir de divisão?
Claroooo que vai! A equipe toda está trabalhando para isso. Logo veremos os bons resultados!
Bom Giovana muito obrigado espero que você tenha gostado do espaço divulgado bjaoooo
Adorei, obrigada vc!
Bjs
E assim me dispeso desta materia espero que vocês tenham gostado.
http://nutricionistagiovanaguido.wordpress.com/
A história da nutrição ficou conhecida no Reino Unido por especialista como cientista dos alimentos e o “dietista”, um profissional da saúde. Dessa maneira todos os dietistas são formados em nutrição, mas nem todos nutricionistas são dietistas. A nutrição nos Estados Unidos tem uma história bastante rica,desempenha um papel cada vez mais importante na vida das pessoas nos dias de hoje, e será de extrema importância, no futuro, garantir a saúde das pessoas em qualquer lugar.
Através de uma entrevista Com a nutricionista Giovana Guido que gentilmente aceitou a conceder está entrevista que tem como objetivo não apenas falar sobre o começo de profisão da Giovana mas sim serve também de incentivo para pessoas que tem o mesmo objetivo e estão no começo da graduação e ainda tem duvidas se é isso mesmo que eles querem mais confira a entrevista com a Giovana na integra.
1- Seus Pais Giovana sempre te deram apoio no ramo de nutrição?
Sim, sempre recebi apoio da minha família pela área profissional escolhida.
2- Quando que começou esse seu interesse pela área da Nutrição mais precisamente a nutrição Esportiva?
Desde adolescente, sempre gostei de ler coisas sobre exercícios, dietas, novidades desse meio, pois gostava de cuidar de mim, então o interesse foi aumentando e a vontade de cuidar da saúde de outras pessoas foi surgindo, foi aí que escolhi a Nutrição. A Nutrição esportiva veio de encontro, pois tem tudo a ver com saúde e boa forma.
3- Como que é seu dia dia na semana, lugares horas seu cronograma semanal?
Sou prestadora de serviços em vários lugares aqui no interior, então, não possuo horários fixos de trabalho, vou alternando, mas atendo em 5 academias, 1 Studio de personal trainner, 1 loja de suplementos, 2 escolinhas de futebol, uma clínica de estética, sou responsável por 2 casas de repouso para idosos, uma cozinha industrial e agora pelo time da Inter de Limeira.
4- Na sua opinião o que falta para o nutricionista ter uma visibilidade melhor no mercado isso se ele já não tem?
Falta mais estudo, informação e curiosidade, ou seja, os nutricionistas tem que estudar mais, fazer cursos, pós graduação, ir a congressos e sempre se manterem atualizados. Outra coisa muito importante para o sucesso é fazer parcerias, ou seja, pessoas te indicam e você indica essas pessoas. Eu tenho parcerias com academias, personais trainners, loja de suplementos, loja de produtos naturais, escolinhas de futebol, etc. São eles que me indicam clientes.
5- Qual foi o seu primeiro emprego na área?
Eu atendi numa clínica médica aqui em minha cidade mesmo, mas como era início de carreira, não tinha muito movimento...
6- Como surgiu a oportinidade de você ser nutricionista do Inter de Limeira?
Quem me indicou ao cargo foi o fisiologista do time que é muito amigo meu e dono do Studio Personal que atendo aqui em Campo Limpo Paulista. Ele se chama Alexandre Ginez.
7- E como funciona as atividades de ambos os lugares que você trabalha? São iguais? Ou você tem que seguir um cardápio diferente para cada local de seu trabalho?
Acompanho a realidade de cada lugar. Os cardápios são montados de acordo com o gosto dos clientes, da aceitação e do custo que o local pode oferecer. Então, cada lugar é diferente do outro.
8- Você consegue arrumar tempo também na sua vida pessoal? Como que é para uma nutricionista do seu porte conciliar trabalho da vida particular, pois deve ser muito corrido...
Sim, em qualquer área, quem se dedica ao trabalho acaba tendo menos tempo para a vida pessoal, mas não quero ser uma daquelas pessoas que se matam de trabalhar e não tem tempo para nada... Eu sempre arrumo tempo para ir à academia, adoro ler livros de ficção, ver seriados e filmes no DVD, dormir até mais tarde quando posso e sair com os amigos de vez em quando.
9- Fora o ramo da nutrição pensa em fazer alguma outro curso sem ser de nutrição?
Provavelmente faça futuramente algum curso de marketing/comunicação, que é uma área que gosto bastante. Mas não faculdade, só cursos menores mesmo.
10-Se você não fosse nutricionista qual outra profissão você escolheria para fazer?
Seria médica ou vendedora.
11- Que conselho que você dá para pessoas que querem seguir essa profissão de nutricionista e às vezes vêem que a profissão não é tão fácil assim?
Meu conselho é: se você gosta da área, vá em frente, estude muito, peça informações a profissionais e se dedique, pois nada na vida é fácil, mas depois você irá colher seus frutos e ter sucesso. A nutrição é uma área ótima e vem crescendo muito, então, trabalho não falta.
12- O internacional vai subir de divisão?
Claroooo que vai! A equipe toda está trabalhando para isso. Logo veremos os bons resultados!
Bom Giovana muito obrigado espero que você tenha gostado do espaço divulgado bjaoooo
Adorei, obrigada vc!
Bjs
E assim me dispeso desta materia espero que vocês tenham gostado.
domingo, 21 de março de 2010
Hóquei No Gelo
Antes de começar a falar sobre o Hóquei no gelo quero dizer que esse é um dos esportes mais rapido e dinamico do mundo pena que aqui no brasil não seje tão falado mas eu realmente queria ter a opurtunidade de acompanhar este esporte.
História
Jogo de hóquei na Universidade McGill, em 1884.
O hóquei sobre o gelo foi criado no Canadá, como um derivado do hóquei em campo. Os primeiros jogos, de carácter informal, foram realizados por soldados britânicos em Kingston, Ontário, e Halifax, Nova Escócia, sobre espelhos de água congelados, como rios e lagos, durante o rigoroso Inverno canadiano. Como um derivado directo do hóquei de campo, tacos curvados e bolas de borracha eram os principais equipamentos de jogo.
Em 1875, o primeiro jogo indoor foi organizado em Montréal, e em 1877, sete estudantes da Universidade McGill criaram as primeiras regras para o desporto. A bola de borracha foi substituída por um disco de madeira, e cada equipa possuiria nove jogadores (mais os reservas). O desporto rapidamente espalhou-se pelo país. Em 1883, o desporto esteve presente no festival de Inverno de Montréal, tendo participado dos festivais de Inverno da cidade pelos próximos anos. Ao longo da década de 1880, muitas equipas de hóquei foram criados no país. Em 1898, o então Governador Geral do Canadá, Lord Stanley of Preston (cujos filhos eram fãs de hóquei), compareceu ao festival de Inverno, e ficou muito impressionado com o desporto, tanto que achou que deveria existir um troféu para a melhor equipa de hóquei, e Stanley doou um troféu de prata, que seria dado todo os anos à equipa vencedora do Canadá. Actualmente, a Stanley Cup é dada à equipa vencedora da NHL. Por volta de 1895, os primeiros jogos de hóquei sobre o gelo nos Estados Unidos foram organizados.
Hóquei sobre o gelo feminino
O hóquei sobre o gelo foi desde sua criação até meados da década de 1930 um desporto predominantemente masculino, e ainda assim, actualmente as pessoas do sexo masculino ainda constituem a maioria dos jogadores amadores e profissionais - possivelmente dada a natureza agressiva e violenta do desporto. Porém, a história do hóquei sobre o gelo feminino é quase tão antiga quanto o desporto em questão. Uma das filhas de Lord Stanley, Isabel, era uma fã do desporto, e foi fotografada uma vez, em 1890, jogando hóquei - com irmãos e amigos.
O primeiro registo de uma partida de hóquei feminino data de 11 de fevereiro de 1891, em Ottawa. Meninas e mulheres actualmente jogam em equipas exclusivamente femininas, ou em equipas mistas, jogando juntamente com pessoas do sexo masculino. Nos últimos dez anos, o hóquei sobre o gelo feminino tornou-se um dos desportos que estão mais crescendo rapidamente - o número de jogadoras cresceu em 400% nos últimos dez anos.
Profissionalismo
A primeira equipa profissional de hóquei no gelo foi criada em Houghton, Michigan, em 1903, nos Estados Unidos - porém, a maioria dos jogadores era canadiana. No ano seguinte, em 1904, foi criada a primeira liga profissional de hóquei no gelo, a Pro Hockey League, de curta duração, e constituída de equipas amadoras e profissionais do Canadá e dos Estados Unidos. Ainda em 1904, a Pro Hockey League decidiu mudar o número de jogadores por equipa, de nove para seis (não contando reservas), e essa nova regra tornou-se logo o padrão no desporto. Posteriormente, outras ligas profissionais, de curta duração, foram criadas.
Um jogo da Ontario Hockey League, entre o Sudbury Wolves e o Ottawa 67's.
Em 1917, a NHL (National Hockey League) foi criada, e desde então, é a principal liga do desporto na América do Norte, e é vista também como a maior e mais acirrada liga profissional do mundo. Os membros originais da NHL eram o Montréal Canadiens, Montréal Wanderers, Ottawa Senators e o Toronto Arenas. Gradualmente, mais equipas canadianas foram juntando-se à liga. Em 1924, a primeira equipa americana juntou-se à liga.
Inicialmente, a grande maioria dos jogadores de hóquei no gelo era canadiana - inclusive aqueles jogando por equipas dos Estados Unidos - e, portanto, a grande maioria das estrelas do desporto era canadiana. O número de jogadores americanos começou a crescer somente após a década de 1930.
Em 1920, o Campeonato Internacional de Hóquei no Gelo foi criado. Este campeonato é organizado todo o ano no Inverno, pela Federação Internacional de Hóquei no Gelo. Os maiores campeões são a Selecção do Canadá de Hóquei no gelo, que venceu o campeonato 23 vezes, a Selecção Soviética de Hóquei no gelo, que venceu 22 vezes, e a Selecção da Suécia de Hóquei no gelo, que venceu sete vezes.
Em 1972, a equipa nacional da União Soviética enfrentou a equipa nacional do Canadá numa série de partidas, num campeonato composto por oito partidas. Esse campeonato, que posteriormente seria conhecido como a Summit Series, tornou-se famoso devido ao encontro das duas melhores equipas da época. As partidas foram muito acirradas e concorridas, tendo sido realizadas quatro vezes no Canadá (em Montréal, Toronto, Vancouver e Winnipeg), e quatro vezes na União Soviética (todas em Moscou). O dia da última partida, realizada em Winnipeg, onde cada equipa possuía três vitórias, três derrotas e um empate, foi declarado feriado nacional no Canadá, e culminou na vitória da equipa canadiana sobre a soviética.
O primeiro campeonato internacional feminino foi organizado em 1990. Até 1999, a competição era realizada a cada dois anos. Desde então, o campeonato é realizado anualmente. O Canadá venceu oito dos nove campeonatos realizados, e os Estados Unidos venceram uma vez.
Em 2004, a NHL cancelou a liga de 2004/2005, devido a disputas trabalhistas, no chamado lockout. A divergência ocorreu entre jogadores e as equipas, uma vez que as últimas, não dispondo das condições financeiras necessárias, recusaram-se a pagar os salários cada vez mais altos exigidos pelos jogadores. Estes, em sinal de protesto, recusaram-se a jogar na liga de 2004/2005. A NHL foi a primeira liga de desportos profissionais a cancelar um campeonato inteiro, na América do Norte.
A liga voltou em 2005, agora com tecto salarial, e novas regras, criadas para atraír mais público às arenas e gerar maior dinamismo e emoção aos jogos. O tecto salarial, de forma indirecta, acabou por nivelar mais as equipas, uma vez que o tecto é o mesmo para todos.
O jogo
A pista (Campo)
Uma pista de hóquei de gelo.
O campo de hóquei é uma pista de gelo, especialmente desenhada para o hóquei no gelo. O gelo diminui ao máximo a fricção do disco sobre a pista, bem como a locomoção dos jogadores, permitindo a estes alcançarem altas velocidades.
O campo possui um formato rectangular. A pista de hóquei no gelo padrão possui 61 metros de comprimento e 26 metros de largura na NHL e 60 x 30 metros no resto do mundo. Todas as pistas de hóquei possuem cantos de formato arredondado, em vez de formarem um ângulo de 90 graus. Um muro opaco, de aproximadamente um metro de altura, envolve toda a pista, e evita que o disco saia do campo. Acima deste muro, fica outro, transparente, que possui aproximadamente entre um metro a 1,25 metro de altura, permitindo às pessoas na arquibancada ampla visão de jogo, ao mesmo tempo que protege estas pessoas.
Uma linha vermelha (red line), ou a linha central (center line) divide o campo ao meio. É usada pelo juiz para a marcação de impedimentos e de icings. Outras duas linhas vermelhas (red goal line, ou simplesmente red line) estão localizadas em cada extremo do rectângulo, a três metros do fim do campo. Esta linha não é usada apenas em pistas de hóquei em escolas nos Estados Unidos (embora seja usada no Canadá).
Duas linhas azuis, distanciadas a 8,5 metros da linha vermelha central na NHL e de 8,85 metros no resto do mundo, delimitam as três zonas do campo: a zona de defesa (defensive zone), a zona neutra (neutral zone) e a zona de ataque (offensive zone). A zona de defesa de uma equipa é a zona de ataque da equipa oponente.
Uma baliza (goal cage, em inglês) fica localizada logo à frente de cada red goal line. Esta baliza consiste numa rede resistente, suportada por três traves de metal. A baliza possui 1,2 metros de altura e 1,8 metros de comprimento, e é aqui onde jogadores de uma dada equipa devem posicionar o disco para pontuarem. A maioria das balizas possui também uma sirene e uma caixa de som, que emite luz e som por alguns segundos, indicando claramente a presença do golo. Ambas são activadas pelo "juiz da baliza".
À frente da baliza fica uma área que possui 2,2 metros de comprimento e dois metros de largura na NHL, ou um diâmetro de 1,8 metros no resto do mundo, chamada de goal crease. Um jogador não pode entrar na goal crease da equipa oponente, a não ser que esteja indo atrás do disco. Portanto, um golo não contará, caso o jogador que pontuou esteja dentro da goal crease do oponente. Uma excepção é se jogadores da equipa oponente forçarem o jogador a pontuar dentro da goal crease, e, neste caso, o ponto é valido.
Existem nove pontos de faceoffs, onde são realizadas a grande maioria dos faceoffs de uma partida. A linha vermelha central possui um ponto de faceoff, no centro do campo, outras quatro estão localizadas na zona neutra, e cada zona de defesa/ataque possui mais dois pontos de faceoff. Todos os pontos de faceoff são vermelhos, com excepção do ponto central, que é azul.
Todos os campos de hóquei profissional e a maioria dos campos de hóquei amadores possuem um banco de reservas, onde localizam-se os jogadores de reserva; e também um banco de penalty (penalty bench), onde jogadores penalizados por faltas ficam, temporariamente. Tais bancos localizam-se atrás do muro de protecção.
Um zamboni.
Entre os intervalos, e principalmente antes e após uma partida, veículos especiais, informalmente chamados de zambonis, alisam e limpam a superfície do gelo.
Pistas de gelo, para jogos de hóquei de gelo informais, podem ser construídas em playgrounds e em quintais de casa, caso a temperatura do ar esteja baixa o suficiente (-10 °C ou menos).
Tempo
Jogos de hóquei no gelo são feitos em três períodos (tempos) de 20 minutos cada, e separadas por dois intervalos de 15 minutos cada. Nestes períodos, conta-se apenas o tempo em que o disco está em movimento - o tempo gasto na realização de faltas, entre um golo e um tiro de faceoff ou mesmo discussões, não contam. O cronómetro é controlado por um game timekeeper.
Cada equipa tem direito a 30 segundos adicionais e opcionais de jogo, sem contar o tempo normal de jogo. Uma equipa que esteja a perder pode usar este tempo para tentar fazer mais pontos.
Vista do banco de reservas de ambas as equipas.
Após os três períodos normais de jogo, na NHL, caso as equipas estejam empatadas em pontos, um quarto período de cinco minutos, a sudden death overtime, é realizada. A equipa que pontuar na sudden death overtime vence a partida. Caso nenhuma equipa pontue na sudden death overtime, o jogo termina empatado, excepto em certos jogos da fase final (dos quartos-de-final em diante). Como as quartas de final, as semifinais e a final são realizadas em jogos de melhor de sete, caso ambas as equipas tenham chegado ao sétimo jogo com o mesmo número de vitórias e derrotas, a sudden death overtime, neste caso, prorroga-se até que uma equipa saia vencedora.
[editar] Substituições
Substituições no hóquei sobre o gelo podem ser feitas directamente, sem autorização do juiz, e podendo ser feitas directamente quando o jogo está em andamento. Naturalmente, jogadores que estão jogando não podem ser substituídos por jogadores que foram penalizados no jogo e não terminaram de cumprir a punição imposta pelo juiz.
Os jogadores reservas ficam em um banco, localizado ao lado da pista de gelo, atrás do muro de protecção.
Equipamentos
Para a prática do hóquei de gelo, os seguintes equipamentos são indispensáveis:
Um disco (puck). O disco é geralmente preto, feito de borracha. O disco possui em torno de 2.5 centímetros de espessura, 7,6 centímetros de diâmetro e 156 a 170 gramas de peso.
Patins de hóquei de gelo (hockey skates), constituídas de um sapato de nylon e couro (conferindo aos pés protecção) e de uma lâmina de aço (conferindo ao jogador sustentação e mobilidade sobre o gelo). As lâminas dos patins são curvadas em seus extremos, conferindo ao usuário maior facilidade de turno e de travagem.
O taco (stick), que possui um formato de L. Este taco é constituído por duas partes: o punho, ou segurador (handle), que é feito de plástico (para prática informal), metal ou de madeira (de melhor qualidade, são usadas em jogos amadores e profissionais; e da lâmina (blade), feita de plástico ou madeira. A lâmina possui um formato levemente curvado, e é a parte do taco que é usada pelo jogador para a movimentação do taco. A lâmina não pode ter mais do que 32 centímetros de comprimento e 8 centímetros de altura - com excepção das lâminas dos tacos usados pelos guarda-redes, que podem ter até 39 centímetros de comprimento e 9 centímetros de altura. A lâmina do guarda-redes é mais larga justamente para facilitar a defesa, uma vez que uma das mãos é "inutilizada" para defender pelo facto de ser obrigatório o uso de stick pelo guarda-redes.
Uniforme e equipamentos de protecção
Imagem de um guarda-redes e de parte seus equipamentos de protecção. O colete e outros equipamentos que protegem seus braços e cotovelos estão localizados por baixo da camisa do guarda-redes.
O uniforme dos jogadores constitui-se de uma camisa decorada com o logo da equipa, o sobrenome do jogador e um número entre 1 a 99 - na NHL, até 98, porque 99 não é mais permitido na Liga, em homenagem a Wayne Gretzky - considerado o maior jogador de hóquei no gelo de todos os tempos - que usava este número. Algumas ligas permitem que os uniformes sejam usados por terceiros, para fins de propaganda comercial.
O capacete, usado pelos jogadores para conferir protecção à cabeça em casos de quedas. Crianças e adolescentes, bem como jogadores em instituições de ensino superior, são todos obrigados a usar capacetes junto com uma máscara de protecção, ou um visor de plástico que cobre o rosto do jogador, enquanto adultos podem optar por usar um visor que protege somente os olhos. Qualquer guarda-redes, porém, é obrigado a usar uma máscara de protecção que cobre todo o rosto do jogador - uma vez que precisa suportar os constantes tiros desferidos contra o seu golo, e lembrando que alguns desses tiros podem alcançar até 160 quilómetros por hora.
Todos os jogadores usam luvas. O guarda-redes também usa uma luva de apanha (catching glove), geralmente, na mão esquerda, e uma luva de bloqueio (blocker), acessórios que ajudam o guarda-redes a defender o remate.
Outros equipamentos de protecção precisam ser usadas para a protecção de outras partes do corpo, especialmente sobre o ombro, braço e as pernas - em todos os jogadores. Estes equipamentos são bem mais grossos no guarda-redes, que, além do mais, usa um colete grosso em torno de sua barriga e de seu tórax. Tais equipamentos de protecção são feitos de couro absorvente. No guarda-redes, a espessura de tais equipamentos é de 25 centímetros, na perna, e de aproximadamente 10 centímetros no corpo.
Por dentro do jogo
As estratégias de ataque e de defesa são planejadas pelo técnico da equipa, antes e ao longo do jogo. As substituições também são responsabilidade do técnico. Este não pode falar com o juiz - a não ser que queira pedir que reviste o equipamento usado pela equipa oponente - nem pode entrar na pista.
Habilidades necessárias
As principais habilidades necessárias no hóquei no gelo são:
Patinagem (skating): É considerado a habilidade mais importante do desporto. Todos os jogadores precisam ser capazes de virar rapidamente, de patinar "a ré" - tudo em altíssima velocidade. Travar (saber diminuir a velocidade rapidamente) também é uma outra capacidade importante.
Manejamento do taco: Jogadores precisam usar o taco para movimentar o disco. Geralmente, movimenta-se o disco, empurrando-o com um lado da lâmina, e, posteriormente, com o outro lado da lâmina. Jogadores habilidosos movimentam o disco, usando o taco, de um lado a outro rapidamente, fazendo com que seus oponentes fiquem confusos. O taco também pode ser usado para receber passes aéreos, entre outros movimentos possíveis.
Passe (passing): É o passe do disco entre jogadores da mesma equipa, usando o taco. Pode-se passar o disco através de um passe normal, onde o disco movimenta-se sem sair do gelo; ou através de um passe aéreo, onde o disco percorre um certo trajecto no ar.
Tiro (shooting): Capacidade de propulsionar o disco em alta velocidade em direcção à baliza, usando o taco. Pode-se usar wrist shots, onde a lâmina do taco está em contacto com o gelo no momento em que a lâmina propulsiona o disco, ou slap shots, onde o jogador levanta o disco para trás, e o traz rapidamente de volta para frente, propulsionando o disco, e geralmente sem manter contacto com o gelo. Slap shots propulsionam o disco com mais força e rapidez do que wrist shots, só que com menos pontaria.
Marcação (bodychecking ou simplesmente checking): A habilidade de um jogador de remover a posse do disco de outro jogador oponente. Pode-se usar o taco (stick checking) ou o corpo (body checking). Usa-se o taco para tentar alterar a direcção de movimento do disco, ou o corpo, para bloquear, desviar ou diminuir a velocidade do jogador oponente. Neste caso, permite-se contacto corpo-a-corpo apenas com a parte superior do corpo, sem o uso directo dos braços. Body checking é livre em jogos profissionais e na maioria dos jogos amadores, mas jogos realizados em escolas nos Estados Unidos limitam seu uso apenas nas zonas neutras e defensivas. Nos jogos do Campeonato Internacional de Hóquei Sobre o Gelo Feminino, bodychecking é proibido (devido às diferenças existentes entre o tamanho e a massa das jogadoras de hóquei sobre o gelo do Canadá e dos EUA em relação à jogadoras de outros países).
Posições
O guarda-redes ou goleiro (goaltender, goalie): É o jogador encarregado de defender o golo. Ficam quase sempre próximos ao golo. Os guarda-redess precisam de rápidos reflexos, além de rapidez e força suficiente para mover qualquer parte do corpo - e o pesado equipamento de protecção - rapidamente, com o intuito de bloquear o golo. Um pequeno erro ou demora de alguns poucos segundos podem custar à sua equipa um ponto. Ao contrário dos outros jogadores, possuem o direito de pegar o disco com as mãos, em qualquer parte da pista.
* Defesa (defense): Actua principalmente na zona de defesa da sua equipa, tentando parar ataques da equipa oponente. Marcam poucos golos. Alguns, porém, são muito ofensivos, participando de jogadas de ataque quando possível. Estes fazem mais golos, mas arriscam a defesa da sua equipa.
Centro (center): Posiciona-se no centro da pista. Geralmente, são os jogadores que mais se movimentam ao longo do jogo, e participam tanto de jogadas de defesa quanto de ataque. São também os jogadores que mais marcam golos.
Wingers: Posicionam-se nos cantos da zona de ataque, lutando pelo disco, quando este vai para a região por trás da baliza, posicionam-se em frente ao golo (com o intuito de bloquear a visão do guarda-redes e de pegar possíveis remates) e fazem passes ofensivos para outros jogadores de sua equipa, quando estes estão livres de marcação. Geralmente, são utilizados dois, um sendo o left winger (asa esquerda) e o outro o right winger (asa direita).
A grande maioria das equipas de hóquei no gelo usa três jogadores de ataque (um center e dois wingers) e 2 jogadores de defesa, além do guarda-redes.
Cada equipa possui um capitão, encarregado de liderar a equipa em jogo, e é o único jogador de uma equipa a quem é permitido falar directamente com os juízes ou os linesmen. O capitão é identificado pela letra C, em maiúscula, localizado na parte frontal superior do uniforme. Dois jogadores da equipa são escolhidos como capitães alternativos, como substitutos ao capitão activo, caso este seja penalizado ou expulso - e são identificados pela letra A, em maiúscula.
Ataque
O passe do jogador A para o jogador B, bem como o passe de C para D, estão impedidos (em offside). Já o passe de E para F, que movimenta-se para a zona neutra e então passa para G, que movimenta-se para a zona de ataque e então passa para H, são passes completamente dentro das regras.
O ataque, comummente chamado de rush, é desferido contra o golo inimigo, numa tentativa de pontuar. A equipa ofensiva movimenta o disco em direcção ao golo, até que um jogador, geralmente, o avançado-central da equipa, movimente o disco para a zona de ataque. Quando isto acontece, outros jogadores da equipa, os wingers vão para a zona de ataque, para pressionarem no ataque, enquanto um ou dois jogadores continuam atrás, para defender a sua zona de defesa, caso a equipa oponente ganhe a posse do disco. Os wingers assistem o avançado-central e ajudam a manter a posse do disco dentro da zona de ataque, e pressionam pelo golo, enquanto o avançado-central tenta pontuar, quando possível. Quando o disco não entra na baliza, dado a um tiro mal-sucedido, tanto o avançado-central quanto os wingers tentam recuperar imediatamente a posse do disco, ou tentar obter a posse do disco, obtendo-na do oponente (forechecking).
O power play, ou tudo-ou-nada, é uma jogada de ataque desferida quando a equipa oponente está em desvantagem numérica (um ou dois jogadores a menos). Aqui, todos os jogadores de uma dada equipa (com excepção do guarda-redes) movem-se em direcção ao ataque, em busca de golos, aproveitando-se do fato que possuem a vantagem numérica. Já a pull the goalie acontece quando uma equipa, em desespero, querendo a vitória e já perto do final do jogo, substitui seu guarda-redes por um jogador ofensivo, numa tentativa desesperada de pontuar.
Deve-se notar que, em ao jogar na ofensiva, os jogadores da equipa não podem passar o disco directamente da zona de defesa para outro jogador localizado além da linha vermelha central, ou da zona neutra directamente para a zona de ataque. Um jogador precisa locomover-se junto com o disco da zona de defesa até a zona neutra, e então ele pode fazer um passe a outro jogador que esteja localizado em qualquer parte da zona neutra. O mesmo vale para a zona de ataque, é necessário que um jogador locomova-se junto com o disco da zona neutra em direcção à zona de ataque (partindo da zona neutra ou da zona de defesa), e somente então ele está liberado a passar para outro companheiro dentro da zona de ataque. Quando um jogador passa o disco da zona de defesa para outro jogador, localizado além da linha vermelha central, acontece uma offside pass (passe impedido) - vale notar, porém, que um jogador na zona de defesa está livre para passar para outro na zona neutra, desde que este último jogador esteja localizado antes da linha vermelha central. Quando um jogador faz um passe de qualquer parte da zona de defesa ou da zona neutra para a zona de ataque para outro jogador localizado na zona de ataque, acontece um player offside (jogador impedido).
Já uma icing acontece quando um jogador tenta marcar um ponto, atirando o disco atrás da linha vermelha central, ao invés de tentar marcar somente dentro da zona de ataque. Se o jogador consegue marcar o golo, tendo atirado detrás da linha vermelha central, é dado um golo normal à equipa. Porém, caso o disco não entre, icing imediatamente acontece.
Offsides e icing são violações leves - similares ao impedimento do futebol - e são penalizadas com um face-off
Defesa
Diagrama de icing. O jogador A não está a fazer icing, mas o jogador B está.
Jogo defensivo é destinado a quebrar ataques do oponente. Quando o oponente dirige-se em direcção à sua zona de ataque, os jogadores de defesa da equipa defensora posicionam-se rapidamente na sua zona de defesa, patinando à ré, de modo a ver os movimentos do seu oponente. Cada defensor guarda um lado da pista, procurando marcar os wingers da equipa oponente. Quando o disco chega à zona de defesa, um dos defensores dirige-se em direcção ao golo, para auxiliar o guarda-redes, e o segundo defensor marca o jogador oponente que possui a posse do disco. Enquanto tudo isso acontece, os outros jogadores de ataque, da equipa em posição de defesa, chegam, e procuram auxiliar na marcação.
Os jogadores da equipa defensiva podem usar os seus tacos para tentar bloquear um tiro ou um passe do oponente. A marcação por cima do oponente precisa ser pesada, em busca da obtenção da posse do disco ou mandá-lo para a região defensiva do oponente, quando obter a posse do disco é arriscada.
Face-offs
Face-off é o modo de recomeçar o jogo, numa partida de hóquei. Face-offs não somente acontecem no início de qualquer período, mas em todo momento em que o jogo é pausado. Num face-off, os jogadores de ambas equipas ficam frente-a-frente, e o juiz ou um linesman joga o disco entre os jogadores, e as equipas tentam então obter a posse do disco.
Existem nove pontos de face-off, como dito anteriormente. Num começo de período, o face-off dá-se no ponto de face-off central. Quando o jogo é pausado por qualquer motivo (com uma excepção: se o disco saiu da pista), a face-off dá-se no mais próximo ponto de face-off (em relação ao ponto onde o disco estava quando o jogo fora pausado). Quando o disco sai da pista, a face-off dá-se próximo ao muro, no lugar onde o disco saiu da pista.
Num face-off, jogadores de ambas as equipas estão proibidos de movimentar seus tacos ou de movimentar-se, antes que o disco seja lançado pelo juiz - isto é uma violação, penalizada com a troca de jogadores - o jogador que violou a regra é substituído por outro que está em campo (e não no banco de reserva).
Violações e Penáltis
Brigas são comuns no hóquei no gelo - especialmente em frente à baliza. Elas são punidas com cinco minutos de suspensão, ou até expulsão, para casos repetidos ou mais graves.
Com excepção do offside e do icing, bem como a de jogar o taco numa tentativa de desviar o curso do disco, e são consideradas violações leves, jogadores que cometem outras infracções sofrem penalties (punições), que variam com a infracção cometida. Estas punições variam entre dois minutos fora do jogo (podendo voltar a jogar imediatamente após o cumprimento dos dois minutos - em relação ao tempo do jogo, e não ao tempo real, até expulsão definitiva do jogo ou mesmo suspensão por X jogos ou tempo.
Os jogadores penalizados ficam num banco ao lado da pista de gelo, o "banco de penálti", onde são obrigados a ficar até que tenham cumprido a punição imposta pelo juiz (excepto nos casos onde o jogador é expulso, onde o jogador expulso vai directamente para o "chuveiro").
Em qualquer caso, uma equipa não pode possuir menos de quatro jogadores em campo - caso um jogador seja punido, e outros dois ainda estejam cumprindo suas punições, este terceiro jogador pode ser substituído por outro que está no banco de reservas - ele continuará a cumprir sua punição somente após o primeiro jogador punido tenha cumprido sua punição, e retorne ao jogo.
Existem 5 tipos principais de punições:
Punições secundárias: dados para as seguintes violações: segurar o uniforme de um jogador oponente, atrapalhar o oponente através do uso indevido do taco ou jogar o taco em algum lugar com o objectivo de tentar inteceptar o disco. São punidas com dois minutos, e o jogador punido fica no banco de penalty até que tenha cumprido sua punição.
Punições primárias: são dados quando um jogador inicia uma briga, ou quando corta a pele de um jogador oponente, com seu taco. É punida com cinco minutos. Se ambas as equipas são punidas com um penalty primário ao mesmo tempo, porém, elas podem substituir os jogadores penalizados ao invés de cada equipa ficar com um jogador a menos (naturalmente, os jogadores penalizados precisam cumprir suas penalizações).
* Punições de falta de conduta: geralmente dado quando um jogador comporta-se de maneira inadequada com qualquer oficial (geralmente, juízes e linesmen). Também dado quando um jogador junta-se a uma briga ou quando ele inicia três brigas (ou mais). Comportamento inadequado é punido com dez minutos, participação frequente em brigas é penalizado com expulsão definitiva do jogo. Em ambos os casos, um reserva pode tomar o seu lugar.
Punições de partida: acontecem quando um jogador machuca deliberadamente (ou tenta machucar) um jogador oponente. Punido com expulsão imediatam sendo que um reserva pode substituí-lo após cinco ou dez minutos, dependendo da gravidade das lesões sofridas pelo jogador oponente.
Tiro livre (penálti): É dado a um jogador cuja equipa que estava na ofensiva. Este jogador estava livre para atirar em direcção à baliza, mas foi empurrado deliberadamente por trás por um oponente. Neste caso, o jogador têm a chance de cobrar uma falta, entre ele e o guarda-redes apenas, e ambos separados a uma curta distância (similar ao penalty, do futebol),
Oficiais
Oficiais são pessoas qualificadas que possuem algum tipo de responsabilidade ao longo do jogo, desde fazer com que as regras sejam respeitadas até a manuntenção da ordem ao longo do jogo.
Oficiais On-line
Um juiz de hóquei no gelo.
Os seguintes oficiais fazem seu trabalho dentro da pista de gelo, e vestem um uniforme listrado, em preto e branco. Usam patins de hóquei de gelo, e fazem uso de apitos para pausar o jogo. Fazem uso de gestos de mão para indicar faltas e violações.
O juiz é o principal oficial numa partida de hóquei sobre o gelo. É identificado pelas faixas cor de laranja ou vermelhas, que são usadas em ambos os braços. Ele pode anular um golo, caso decida que uma violação das regras tenha acontecido, e é o único oficial permitido a aplicar penalties a jogadores, caso eles tenham cometidos alguma falta grave. O juiz também possui o direito de revistar o equipamento usado pelos jogadores, e de garantir que elas estejam dentro dos padrões estabelecidos pela liga local. Na NHL, cada equipa, além disso, possui o direito de chamar por uma revista ao juiz, caso pense que jogadores da equipa oponente estejam usando equipamentos fora dos padrões estabelecidos.
Linesmen são encarregados de vigiar violações que envolvam a linha central vermelha e as linhas azuis - como icing e impedimentos. Sua função é semelhante aos dos "bandeirinhas" do futebol. Não possuem autoridade para marcar faltas ou indicar violações, mas podem aconselhar o juiz, caso este peça pela opinião do linesman. Linesmen podem apenas indicar óbvias violações, como o lançamento do taco por parte de um jogador.
Geralmente, jogos são praticados com um juiz e dois linesmen. A NHL faz uso de dois juízes por partida. Porém, outras ligas fazem uso de dois oficiais que agem como juízes e linesmen, dois juízes e um linesman ou mesmo um juiz e um linesman.
Oficiais off-line
Estes oficiais possuem responsabilidades administrativas no decorrer de um jogo de hóquei sobre o gelo, e não possuem nenhuma influência no decorrer desta, com excepção do "oficial do vídeo-golo":
Oficiais da baliza (Goal judges) determinam se um golo foi feito ou não. Posicionados atrás da baliza, vêem se o disco ultrapassou completamente a linha do golo. Quando disponível, este oficial activa as sirenes e a caixa de som, para indicar que um golo foi marcado. Porém, seu papel é apenas de auxílio para o juiz principal, e é este o único que possui a responsabilidade de declarar que um golo foi efetivamente marcado, e podem anular as decisões dos oficiais da baliza.
O oficial do vídeo-golo (video goal judge) revê o replay de certos golos questionados, através do uso de uma televisão, e quando é pedido pelo juiz a fazer isto. Neste caso, a decisão tomada por este oficial é a decisão final. Em apenas nas seguintes situações, golos podem ser questionados, segundo regras da NHL: se o disco ultrapassou a linha do golo completamente, antes que período (tempo) de jogo acabasse; disco direcionado pelo jogador ofensivo ao golo, com o uso das mãos e/ou das pernas; o disco foi desviado em direcção ao golo, por acidente, pelo juiz ou pelo linesman; ou foi desviado no ar pelo taco (também suspenso no ar) de um jogador ofensivo.
Official scorer: Regista golos e assistências ao longo do jogo.
Penalty timekeeper: Regista todos os penalties impostos pelo juiz, e a hora e tempo de jogo em que estes penalties foram tomados.
Penalty timekeeper: responsável por parar e activar o cronómetro do jogo. Estatísticos (Statistician) registam todas as informações sobre a perfomance de cada jogador, bem como a das equipas (golos, faltas, etc).
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