quarta-feira, 30 de março de 2011

Itaim Paulista recebe 2°etapa do Circuito Popular de Corrida de Rua




Neste domingo foi a vez do bairro do Itaim Paulista receber dois mil atletas que percorreram 5 km de corrida e 2,5 km de caminhada na 2°Etapa do Circuito Popular de Corrida de Rua 2011.

A etapa realizada pela manhã reuniu jovens corredores e idosos com muita disposição. ”Faço caminhada há 25 anos e o circuito é uma ótima oportunidade para todos", disse a senhora Ayuku, de 73 anos que freqüenta o Clube Escola do Itaim Paulista e participou da caminhada.

Segunda colocada na primeira etapa realizada no bairro do Mooca e vencedora da prova feminina, Andrea Keilla disse que o esporte faz parte da sua vida. ”Eu trabalho como guarda municipal e por isso pratico treino todos os dias, essa corrida é um teste para o meu preparo físico quero fazer bonito nas outras etapas”, afirma a corredora.

A próxima etapa será no dia 03 de abril, em Santana, no Clube Escola Jardim São Paulo. Endereço: Rua Viri, 425.

Confira abaixo a classificação das provas feminina e masculina:


Feminino

1 - ANDREA KEILLA GALVAO LEMES
2 - ROSANGELA FERREIRA DA SILVA
3 - EDINALVA DA SILVA NUNES
4 - SALILEIA MARIA DA SILVA
5 - NILZA DE OLIVEIRA SANTOS ALM

Masculino

1 - ODAIR COSTA
2 - CLAUDIO ROBERTO MACEDO
3 - NELSON KORB
4 - JAIRO DE SOUZA MARTINS
5 - MARCOS FELIX

Opinião

No meu ver para qualquer tipo de corrida seja ela de 5,10,15km todos tem que estar bem condicionado para pode suportar uma prova de inhtensidade moderada, o problema que as vezes nem todos tem tempo para estar se condicionando uso meu caso como exemplo atualmente estou estagiando no Clube Escola e dedico meu tempo fazendo estagios da faculdade e eventos corri no domingo e teve horas que eu começei a caminhar devido ao destreinamento mas isso só se condicionar melhor que nas proximas provas concerteza estarei melhor.

terça-feira, 29 de março de 2011

Treinamento De Força No Judô




Nas competições atuais, o alto nível do judô é resultado do desenvolvimento das habilidades técnicas, táticas e psicológicas apoiadas pelas capacidades motoras condicionadas – resistência cardiovascular–respiratória, força muscular e flexibilidade, principalmente. 1 O rendimento inadequado dessas capacidades pode interferir na organização dos movimentos que dependem de habilidade e capacidade de coordenação.

A força é uma qualidade muscular que se manifesta de maneiras distintas em função das necessidades da ação. A manifestação ativa da força é composta pelas forças: máximas, rápida e resistente. 11

Pulkinen, 3 considera a força como o principal componente do sucesso na execução técnica de um dado movimento, entre as demandas físicas requeridas durante o combate do judô.

A força demonstra a sua importância, durante o combate, nos momentos iniciais de desequilíbrio que antecedem a execução da técnica ( kuzushi ), onde a passagem da contração estática para a dinâmica, em máxima velocidade, é fator tático contra o adversário; ou ainda quando, previamente ao kusushi , é realizado um deslocamento ( shintai ). O aproveitamento do momento de menor resistência do corpo para executar uma puxada com a máxima força e velocidade, 4 caracteriza o princípio da máxima eficiência na utilização energética, prerrogativa conceitual dos princípios do Judô defendido por Jigoro Kano. 5,6

Entretanto, quais programas de treinamento de força contra–resistência potencializariam ações técnicas no judô?

Tomando como ponto de partida os tipos de ações que o músculo realiza, os modelos de treinamento existentes apresentam propostas de ganhos de força através de exercícios contra–resistência de características isométricas, isotônicas e isocinéticas (concêntrico–concêntrico ou concêntrico excêntrico).

Como pôde ser observado, a musculação tradicional passa a servir de referência para a maioria das pesquisas sobre força contra–resistência. Da mesma forma ela tem sido utilizada como meio de treinamento para obtenção da força requerida pelos judocas.

Lembrando que no judô as manifestações e ações musculares agem em uma constante sobreposição e que procedimentos diferentes de treinamento de força – isométrica e isocinética, por exemplo – são caracterizados pela alta especificidade dos efeitos – onde o treinamento isométrico aumenta a força estática enquanto o isocinético aumenta a força dinâmica (17) – poderíamos supor que outros meios poderiam ser empregados no treinamento promovendo, conseqüentemente, melhoras substanciais da força em judocas.

No trabalho apresentado por Baker, 18 com Levantamento de Peso Olímpico, foi avaliado que os movimentos pertinentes à modalidade incrementam mais a altura do salto vertical do que os outros meios de treinamentos de força.

Tendo em vista as características multiarticulares, intra e inter–musculares e de alta velocidade encontradas nos movimentos de arranco e arremesso, poderíamos supor que tal meio pode vir a influenciar na eficácia das técnicas individuais de judocas pelo aumento da ação muscular requerida.

Toda adequação do treinamento físico deve ser realizada em função dos objetivos da modalidade que é praticada e com a fase de treinamento . A maioria dos meios e métodos propostos para judô não respeita as formas específicas de manifestação da força durante um combate e, menos ainda, as fases em que cada uma poderia ser explorada, de tal forma que devemos considerar que, em atletas com nível avançado, o correto emprego metodológico de treinamento contra–resistência poderia resultar na potencialização das técnicas de projeção.

O Judô, enquanto atividade humana de representatividade mundial, ainda apresenta muitas lacunas que, por muitas vezes, só servem pra aguçar nosso desejo em buscar mais conhecimento. As comunidades científicas e práticas têm um vasto campo a ser explorado e, para isso, devem unir–se na criação de mecanismos interativos e, assim, contribuir efetivamente para o desenvolvimento desse esporte.



Guilherme Giannini Artioli, Mestrando em Educação Física (USP) e Bacharelando em Ciências para Saúde(ICB-USP)

Membro do Laboratório de Nutrição Esportiva – EEFEUSP

Faixa preta 1º dan.
gui_artioli@yahoo.com.br


Sérgio Ricardo de Souza Oliveira, Mestrando em Biodinâmica do Movimento Humano
(USP);Especializado em Fisiologia do Exercício (EPM-UNIFESP)
Preparador Físico do Esporte Clube Pinheiros

Participante das Olimpíadas de Barcelona 92 (titular) e Atlanta 96 (reserva); Bicampeão Panamericano e Tetra Sulamericano






























sergiooliveirajudo@gmail.com

domingo, 20 de março de 2011

Treinamentos que são essenciais para a evolução cognitiva dos atletas


Todas as atividades esportivas envolvem de alguma forma o processo cognitivo, pois as equipes estão sempre se especializando e procurando o melhor, os melhores atletas no aspecto físico e intelectual , atletas cujo poder de decisão esteja mais apurado e desenvolvido.

Na maioria dos esportes coletivos, que são habilidades abertas, a tomada de decisão está presente, tendo o atleta que decidir o que fazer em pouco tempo, isso abrange tempo-espaço-situação. O atleta precisa montar suas estratégias, pois encontra situações diferentes que precisam de decisões rápidas, isso exige sensação, percepção, memória, concentração, habilidade intelectual e resolução de problemas.

A maioria das equipes, em seus treinamentos utilizam métodos que façam com que seus atletas desenvolvam sua parte cognitiva, no futebol por exemplo, um método muito utilizado pelos técnicos é o treinamento em campo reduzido. O espaço reduzido faz com que o atleta tenha que tomar a decisão rápida e ser mais criativo, como o futebol está cada vez mais competitivo e muito igual, devido ao grande desenvolvimento da parte física nos últimos anos, este tipo de treinamento propicia ao jogador uma dinâmica que ele encontrará na partida propriamente dita.

Contudo, existem muitas pesquisas sobre a tomada de decisão, mas é um assunto muito interessante e essencial para atletas, professores, técnicos ou profissionais da área da Educação Física. Cada vez mais as equipes se especializam em procura de um melhor rendimento, e os atletas são muito exigidos, não só fisicamente mas intelectualmente também, com estratégias e táticas inovadoras impostas por técnicos inteligentes que estão surgindo no mercado. Isso implica em o atleta evoluir, sendo cada vez mais dinâmico, inteligente e pronto para resolver situações novas durante uma partida, a tomada de decisão sempre estará presente em uma habilidade aberta, por isso a importância dos fatores como percepção, memória, atenção, inteligência, conhecimento, pensamento, nível de experiência. Deve-se inserir treinamentos que exijam dos nossos atletas, o pensar, o resolver, pois apenas a repetiçao não força o atleta a criar, a desenvover e resolver problemas, fazendo isso estaremos formando atletas diferenciados.

domingo, 13 de março de 2011

Cãibras no esporte: Como a nutrição pode ajudar?




Apesar de existirem muitas razões para que uma cãibra apareça, alguns pontos nutricionais são muito importantes. Uma cãibra forte é capaz de tirar um atleta da competição ou um praticante da academia, em ambos os casos, há o transtorno e o prejuízo. Por ser algo que incapacita o atleta, técnicos e jogadores temem muito sua incidência, afinal, você já deve ter visto em alguma competição esportiva, principalmente o futebol, atletas desabarem repentinamente no campo e logo depois vem a informação de que o mesmo está com cãibras. Sem contar a dor e o trauma que uma cãibra em um momento ruim causa: derrota e eliminação do local esportivo. Mesmo para praticantes ela é um incômodo, afinal, ninguém quer ter que passar por uma situação dessa no meio da academia ou da piscina, quadra, etc.

Caracterizada pela contração dolorosa e involuntária dos músculos, a cãibra é um problema comum que apesar de não sinalizar doença grave, funciona como um termômetro que mede o equilíbrio de água e nutrientes do nosso organismo.

A principal causa das cãibras é a perda excessiva de líquidos e sódio. O sódio é um mineral importante para a transmissão dos sinais nervosos e ações que levam aos movimentos dos músculos e a falta desse elemento, juntamente com a falta de líquidos, pode tornar os músculos mais sensíveis.

Por muitos anos, as pessoas atribuíram cãibras à falta de potássio ou magnésio no corpo, porém, pesquisas mostram que esses minerais são menos importantes na situação. As quantidades de potássio e magnésio que se perdem no suor são baixas quando comparadas ao sódio e cloreto.

Outras causas de cãibras: diabetes, problemas vasculares, uso da creatina, doenças neurológicas, etc.

COMO PREVENIR?

Uma dieta equilibrada em nutrientes e líquidos de forma geral, já contribui para a prevenção das cãibras, porém, esse ponto é o mais difícil de conseguir. Sendo um atleta de elite ou um praticante, existem muitos tabus na nutrição esportiva, como por exemplo, as pessoas deixam de fazer uma dieta saudável por medo de ganhar peso, reter líquidos, ficar fraco, perder performance, etc. Então, o ideal é consultar um profissional da área para que todas as dúvidas e tabus sejam desmentidos. Seguem algumas dicas práticas:

- Manter-se bem hidratado durante todo o dia com água mineral, água de côco e suco de frutas;

- Beber muitos líquidos antes, durante e após o exercício, principalmente;

- Repôr sódio durante os intervalos de exercícios pesados com transpiração abundante. Utilizar uma bebida esportiva;

- Assegurar uma recuperação adequada com descanso, boa hidratação e boa alimentação (incluir comidas salgadas nesse período);

- Evitar o uso de alimentos e/ou medicamentos diuréticos, para minimizar a perda de água corporal;

- Quem pratica atividades intensas, não deve cortar todo o sal da comida (por medo de rtenção de líquidos, ganho de peso, etc.), afinal, a falta de sódio causa cãibras e outros problemas como tontura, desmaios, pressão baixa, etc.

Você que sofre de muitas cãibras, identifique onde possa estar fazendo algo de errado e faça já uma mudança, afinal, apesar dos diversos objetivos do esporte, a saúde é o mais importante.

Bons treinos!

Motivação para a seleção brasileira feminina medalha de ouro nas olimpiadas de pequim 2008





Como motivar um grupo que todos os criticavam pelo fracaço nas olimpiadas de 2004 em Atenas?
Como reerguer talentos que sempre foram consideradas incogritas na seleção?
Pois é não é só a base de treinamento, trabalho psicologia nutrição entre outros fatores que vão resolver algo.
Então o que seria esse algo a mais?

SImplesmente
"MOTIVAÇÃO ESSA É A PALAVRA", as jogadora que não forem motivadas não conseguiram se reerguer jamais o treinador e comissão tecnica são as pessoas que podem ajudar nessa parte mas, a familia é um fator primordial sem essa base não tem como se motivar e mostrar para o mundo que você é capaz de vencer qualquer desafio essa é a palavra de ordem.

Vamos pegar como exemplo a Paula pequeno jogadora atualmente no volei futuro pensam só o drama que essa atleta passou para chegar aonde chegou com uma gravides precoçe e lesões que quase tiraram ela dos jogos olimpicos de pequim, mas como ela conseguio superar todas essas barreiras imposta a ela?

Simplesmente MOTIVAÇÃO De Guerreira força fê Coragem Alegria vibração Comprometimento Familia esses são os fatores que levam um atleta a acreditar que todo nessa vida é possivel.

Além disso o mais importante é o ambiente que seu grupo de trabalho o coloca se for um grupo unido com um só objetivo tudo pode ser possivel.

Então veja só a seleção derrotada criticada pelo fracaço de 2004 todas que fizeram parte do grupo da seleção se uniram com um só objetivo mostrar que aquela derrota contra a russia foi só um acidente de trabalho elas nos encheram de orgulhos foram mais que simples campeã olimpicas foram guerreiras que provaram seu valor então o que eu quero dizer com tudo isso Motivação faz sim parte do Treinamento Desportivo e cabe ao preparador fisico e ao treinador auxiliar saber motivar seus atletas sempre se não não a treinamento que resolva se ele não estiver motivado.

Artigo – O peso da ansiedade antes das lutas



De modo geral, na literatura científica na área de Psicologia do Esporte, encontramos informações nas quais se observa que a ansiedade nas lutas, quando moderada, é até desejável. O que ocorre é que níveis moderados de ansiedade aumentam o estado de alerta do atleta, aumentando o foco, atenção e concentração.

Esses estados são correlacionados a melhor desempenho e, por isso, os lutadores devem ser ensinados para perceber que nível moderado de ansiedade é, de fato, boa condição para o(s) combate(s) que se aproxima. Entretanto, situação totalmente inversa pode ser observada no caso de ansiedade excessiva (denominada de ansiedade somática), principalmente quando acentuam os sinais físicos em resposta à ansiedade.

Geralmente se observam sinais como: aceleração excessiva e/ou repentina dos batimentos cardíacos, aumento da pressão sangüínea, aumento da tensão muscular, dificuldades respiratórias, sudorese excessiva, enjôos e náuseas.

O período pré-competitivo pode influenciar diretamente o atleta, pois eleva alguns estados subjetivos promovendo reflexão, auto-avaliação, comparações, pré-julgamentos em relação ao(s) adversário(s) e problemas a serem superados. Nesse contexto, podem surgir inseguranças, receios, convicções e/ou certezas que são responsáveis pela manifestação do estado de ansiedade positiva ou negativa.

Em pesquisas com atletas de Jiu-Jítsu, MMA, Judô, Luta Olímpica, além de outras modalidades, sobre a influência da ansiedade logo antes de o lutador entrar para competir, também denominada de ansiedade pré-competitiva, foi observado algo surpreendente: a ansiedade pré-combate era algo discriminante, ou seja, os atletas que reportaram estado emocional calmo antes de competir, em geral, obtiveram classificação de primeiro lugar. Os que reportaram estado de ansiedade excessiva, obtiveram classificação de segundo e terceiro lugares, ou mais atrás ainda (quarto, quinto, etc.).

Em estudo recente (Bernardi, 2009), foi investigado o nível de ansiedade em atletas de Jiu-Jítsu pré-competição. A pesquisa foi realizada com 32 atletas, sendo 7 do sexo feminino e 25 atletas do sexo masculino.

Para diagnosticar o nível de ansiedade durante a competição, foi utilizado um teste de ansiedade. Verificou-se que desse total de 32 atletas, 34% demonstrou nível de ansiedade mínimo, 38% apresentou nível leve, 25% nível moderado e 3% nível grave de ansiedade. Baseado nisso, percebemos que a maioria dos lutadores entrevistados apresentaram nível leve de ansiedade. Acreditamos que, possivelmente, esses resultados poderiam ser diferentes se o autor desse estudo aplicasse o teste antes de os atletas entrarem para competir, ao invés de realizar dias após, com menos influência de toda “pressão” observada no local de competição.

Entretanto, o fato de a maioria dos atletas apresentarem níveis leves de ansiedade pode ser creditado também ao “ritmo” constante de participação em competições, ou seja, eles já estavam mais familiarizados com as situações competitivas, gerando menos situações de estresse relacionadas às competições.

Referência: Bernardi, M. Nível de ansiedade em atletas de jiu-jitsu pré-competição. Pesquisa apresentada no Centro de Filosofia e Educação da Universidade de Caxias do Sul, 2009.

Leandro Paiva é professor de educação física e autor do livro Pronto Pra Guerra. Já auxiliou na preparação de atletas de ponta como Ricardo Arona e Bibiano Fernandes. Para saber mais sobre o autor e o livro entre em http://www.prontopraguerra.com.br/

De modo geral para um bom treinamento Desportivo é extremamente necessario numa competição de alto nivel fazer com que os atletas controlem a ansiedade embora nem sempre isso seja possivel, mas faz parte de nossa profissão.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Má postura provoca dor lateral no abdômen durante corrida



Nova teoria sugere que pode não ser o diafragma o responsável pela dor. Correr com má postura pode afetar nervos ligados a região do abdômen.

Para muitos corredores entusiasmados, aquela dor que sentimos na lateral da região do abdômen (às vezes chamada de "dor desviada") pode ser um problema enlouquecedor: os espasmos ocorrem de repente e podem arruinar um bom exercício. Embora ninguém saiba a causa precisa, muitos especialistas acreditam que essa dor ocorre quando o diafragma --vital para a respiração-- trabalha demais durante uma corrida vigorosa e começa a ter espasmos.

Corredores que apresentam essas dores geralmente são aconselhados a diminuir o ritmo e fazer respirações profundas e controladas.

Mas uma nova teoria sugere que pode não ser o diafragma o responsável pela dor, e que a culpa pode ser da má postura. Num estudo recente, pesquisadores usaram um dispositivo para medir a atividade muscular enquanto pessoas sofriam essas dores laterais. Eles não encontraram nenhuma evidência de aumento de atividade ou espasmos na região do diafragma durante essas dores.

No ano passado, a mesma equipe publicou um estudo separado no "Journal of Science and Medicine in Sport". Eles descobriram que as pessoas que regularmente apresentavam má postura ou tinham as costas curvadas tinham mais tendência a sofrer dessas dores laterais; quanto pior sua postura, mais severas eram as dores durante o exercício.

Uma explicação para isso é que correr com má postura pode afetar nervos que vão da parte superior das costas até o abdômen. Outra hipótese é que andar curvado aumenta a fricção sobre o peritônio, uma membrana que circunda a cavidade abdominal. Isso também pode explicar por que a respiração controlada parece ajudar a aliviar as dores: respirar fundo enche os pulmões e melhora a postura.

Conclusão: melhorar a postura ao correr pode aliviar as dores laterais popularmente conhecidas como "dor desviada".

Por Anahad O'Connor
Do The New York Times

quarta-feira, 9 de março de 2011

Treinamento Anaeróbio e Aeróbio no Handebol


Resumo

O objetivo deste trabalho é analisar as vias metabólicas importantes em um treinamento de Handebol que são elas Anaeróbio e Aeróbio elas são as demandas energéticas utilizadas para um treinamento de Handebol ou para testes de corridas ou deslocamentos laterais e frontais.

Introdução


O Handebol e uma modalidade que vem crescendo ao longo dos anos. É um esporte intermitente caracterizado pelo seu esforço sendo uma modalidade, esportiva e coletiva na qual se desenvolve uma quantidade e variedade de movimentação sendo ela composta por três ações motoras Correr, Saltar Arremessar. Toda essa movimentação é realizada em uma área de jogo considerada ampla com dimensões oficiais de 40 metros de comprimento e 20 metros dede largura. Aonde o tempo de jogo é de dois tempos de 30 minutos com intervalo de 10 minutos caracterizando assim o tempo total de 60 minutos.
No Handebol assim como os outros esportes é necessário o treinamento antes de serem realizadas as partidas oficiais.No treinamento é realizada toda a preparação para uma partida de Handebol e por essa importância é utilizada nos treinamentos as três vias metabólicas que se predomina sendo elas: Anaeróbia Alatica, Lática, Aeróbio. Neste trabalho será desenvolvida a importância das vias metabólicas nós treinamentos de Handebol. Os goleiros do Handebol têm um treinamento diferenciado dos jogadores de linha pois eles também contam com um preparador especifico para a posição deles.
Além é claro de saber o porquê de serem tão importantes as vias Anaeróbias e Aeróbias no treinamento de alta intensidade para depois ser realizada uma partida de Handebol sendo ela oficial.

Anaeróbio Alatico


Segundo McArdle é o ATP-CP durante os primeiros 6 segundos de um exercício explosivo fracionamento Anaeróbio Lático da moeda de corrente da energia ATP e seu reservatório de energia PCR propulsionam quase imediatamente energia necessária para acionar o esforço muscular que é aplicado no treinamento de Handebol aonde é passado corrida de curta duração e seqüências explosivas de esforço por 5 a 10 segundos proporcionando uma sobrecarga apropriada do sistema de energia imediata em músculos específicos.
Por isso é extremamente importante o Anaeróbio Alatico pois é ela que juntamente com o Lático ira realizar a ressintese de energia da glicose.

Anaeróbio Lático


Segundo Mc Ardle Para melhorar a capacidade do sistema de energia curto prazo do treinamento dos atletas de Handebol é necessário utilizar a via Lática do acido lático através da sobrecarga de energia esse tipo de treinamento proporciona um estresse fisiológico considerável e requer muita motivação pois é tirada muita intensidade nos treinamentos dos atletas através de corridas e deslocamentos laterais e frontal.

Aeróbio

Segundo (Eleno Barela e Kokubun,2002)O Sistema Aeróbio atua durante a partida nos períodos de baixa intensidade sendo este importante para dar o suporte aos outros dois sistemas de ressíntese de ATP nos períodos de recuperação, proporcionando o prolongamento de esforço durante a recuperação este sistema responsável pelo processo de estoque na creatina fosfato e pela remoção da utilização de produtos metabólicos do sistema Anaeróbio Lático, como o Lactato com a proteínas contrateis reduz a produção de força muscular.

Estas São as três vias utilizadas no Handebol para o treinamento da equipe sendo ela do sexo masculino e feminino sendo que num período de treinamento tão intenso é necessário uma dosagem da via Aeróbia principalmente quando o atleta já estiver na exaustão segundo(Santos 1989)ai será necessário o utilização da via Aeróbia para os atletas poderem recuperar o estoque de energia que já foi gasto durante a execução de Sprints, e na execução de contra ataques.

Trabalho intermitente do treinamento de Handebol

O trabalho de um preparador físico no treinamento no handebol é basicamente igual a todas outras modalidades no que diz respeito a parte física pois ele passara a carga de exercício no qual o atleta terá que executar em menor tempo possível chamado de teste de corrida ou ainda execução deslocamento lateral e frontal para ataque e defesa principalmente na hora que uma equipe utiliza o contra ataque ai a sua movimentação será ela frontal.
Analisando a movimentação realizada por jogadores de Handebol, Mais (1989) e Santos (1989) eles verificaram a presença de movimentações de alta, media e baixa intensidade.
Muito comum a utilização de Sprints, por exemplo durante as movimentações do contra-Ataque e a recuperação defensiva, arremessos e penetrações ofensivas, sendo esses caracterizados como movimentos de alta intensidade. Em outras situações, os jogadores realizam movimentações de media e de baixa intensidade, mas porem como e utilizado a via Anaeróbia no treino os ataques organizados e os momentos de substituições e cobranças são de diversos tiros, respectivamente. Nos momentos de movimentações explosivas é usado a via do ATP-CP que é a principal responsável pela disponibilidade de energia.Esse sistema consiste de reação Anaeróbia mencionado por (Santos) para a produção de energia imediata ou seja pela ausência de oxigênio.Além disso Há também a produção de Adenosina Trifosfato(ATP) nesse caso da se a partir da combinação de Adenosina Difosfato (ADP) e a Creatina –Fosfato são elas encontradas nos músculos e supram energia necessária para a realização do movimento durante um curto período de tempo(Mc Ardle, Katc, 1992).Inicialmente esses três composto energético estão disponíveis para realização do movimento porém, após alguns segundos o estoque de ATP ira ele se esgotar. Além das duas vias Anaeróbias, A via Aeróbia que dá o suporte a elas possibilitando a sua recuperação por tanto a continuação da atividade a via Aeróbia de produção de energia e sem duvida ela que produz o ATP para realização das atividades do treinamento de Handebol. Isto se da em presença do oxigênio que utiliza a glicose e a gordura e a proteína são o fornecimento da via energética transformando a glicose e glicolise envolvendo a via Anaeróbia no ciclo de Krebs. Apesar da importância do processo Anaeróbio o jogador de Handebol deve ter a sua capacidade Aeróbia desenvolvida de forma que possa manter características de intensidade do esforço durante toda a partida a para uma maior eficiência na remoção do acido Lariço.

Demanda Energética Durante o Jogo


O Handebol como modalidade esportiva coletiva é usada varias manipulações com a bola além de apresentar vários varias combinações e movimentos com e sem o domínio da bola tornando mais complexa para a analise fisiológicas envolvidas durante a realização da movimentação com a bola a além do deslocamento que é utilizado envolve também a corrida muitas outras atividades exigem a energia dos praticantes durante a partida realizada sendo ela de alta intensidade.
Exemplos dessas atividades que podem ser dadas é a Aceleração, mudanças de direção e desaceleração, os saltos e arremessos e interceptações.Não é difícil concluir que todas essas atividades do esporte contém demandas fisiológicas adicionais ao custo energético da corrida utilizada como forma de deslocamento(Bangsbo,1994;Sbragia 1994).

Os deslocamentos(M) em diferentes direções e situações durante uma partida de Handebol é segundo (Mais 1989)

Ataque
Defesa
Transferência ataque-defesa
Transferência defesa-ataque

Outra forma de deslocamento utilizada no Handebol é: Sprints, Médio e Lento.
Essas são algumas das Demandas energéticas usadas durante uma partida de Handebol.

Qualidades Físicas envolvidas no Handebol

O Handebol além de utilizar as vias metabólicas nos treinamentos e os mais diversos tipos de manipulações com bola tem uma parte física que também é super importante na preparação de uma equipe a uma partida oficial que são as qualidades físicas que agora serão abordadas

Força
Máxima: Força muscular máxima empregada no movimento e importante na tomada de posição.

Potencia: Maximo de energia num ato explosivo (Movimentos de força com o Maximo de velocidade). Realização de saltos (Verticais e Horizontais).

Realização de lançamentos

Realização de Sprints e saidas e mudanças de direções rápidas.

Resistência: Para suportar repetições de movimentos explosivos, realizações de saltos lançamentos e deslocamentos.

Além destas existem também a parte de velocidade, Resistência, Flexibilidade, Coordenação e Equilíbrio.
Notamos que a parte de esforço e qualidades físicas é muito usada na parte não só física, mas como tática também no handebol.

AS CORRIDAS DE VELOCIDADE



Conceito de Velocidade: Velocidade é a capacidade de realizar esforços de
intensidade máxima com freqüência de movimento máximo ou a capacidade de cobrir a
maior distância dentro de um menor tempo. No atletismo existe a velocidade pura,
representada pelas provas clássicas de 100 e 200 metros rasos, e a velocidade
prolongada, nas provas de 400 metros rasos. Nas categorias inferiores, a velocidade é
representada pelas provas de 50 e 75 metros. Outras provas de velocidade são em pistas
cobertas, com distâncias que variam entre 40 e 100 jardas.
Como conceito geral, podemos dizer que, praticamente em si, não existe. Ela
possui várias características, que são chamadas de variantes de velocidade devendo ser
trabalhadas em conjunto, porque não existe um treinamento para a velocidade
propriamente dita.

As variantes da velocidade são:
1) Velocidade de reação.
2) Velocidade em relação a movimentos acíclicos.
3) Velocidade em relação a movimentos cíclicos.

Velocidade de reação: É a capacidade de reagir, o mais rápido possível, a um
estímulo, que pode ser ótico, tático ou acústico. Essa variável pode ser medida através do tempo de reação, que é o tempo gasto pelo corredor entre o tiro de partida e a realização do primeiro movimento da saída.

A velocidade de reação tem uma parte sensorial e outra motora. Não existe
relação entre elas no treinamento, porque o corredor que reage a estímulos acústicos não o faz da mesma forma para os estímulos óticos.
Velocidade em movimentos acíclicos: É a velocidade realizada por meio de
movimentos velozes, que não se repetem da mesma forma. Exemplos: um drible, um
soco, etc.

Velocidade em movimentos cíclicos: São os movimentos velozes, que se repetem
sempre através de um mesmo gesto. Exemplos: os movimentos da corrida, da natação,
do ciclismo, do remo, etc., temos repetições precisas dos mesmos movimentos, do início
ao final.

As corridas de velocidade são provas que exigem ao mesmo tempo, velocidade e a resistência. Nessas provas, a velocidade (capacidade inata) não é mais do que um fator de resultado, o outro fator é representado pela resistência (capacidade adquirida), a qual permite que se mantenha a velocidade máxima durante um tempo mais prolongado, evitando sua perda brusca e prematura.

De acordo com experiências realizadas, a maior velocidade possível de um
corredor após uma saída parada é conseguida entre 40 e 70 metros, ao que chamamos de
velocidade pura. A velocidade pura ou de base é definida como sendo a "máxima
capacidade de deslocamento na unidade de tempo, sem perda aparente de energias".
Segundo Hill, ela pode atingir até 60 metros, para em seguida começar a diminuir, mais ou menos, dependendo das qualidades de resistência do corredor.

A velocidade da corrida é o produto de dois fatores, o tamanho da passada pela
freqüência ou velocidade.

O primeiro fator (tamanho da passada) pode ser sensivelmente melhorado
mediante o treinamento, por exemplo: a colocação do corpo, o trabalho de impulsão, a
colocação correta dos pés sobre o solo, a elevação dos joelhos, etc.
Contrariamente, a velocidade ou freqüência (segundo fator), por ser inata, parece
pouco melhorável, quando isso acontece, as proporções são modestas, porque depende
do relaxamento muscular e particularmente do potencial nervoso do indivíduo. Assim,
toda vez que o corredor procurar aumentar a velocidade, acelerando ao máximo a
freqüência de movimento das pernas tem todas as probabilidades de contrair-se e gastar
reservas nervosas, daí, alguns fisiologistas concluírem, através de experiências, que é praticamente impossível prolongar um esforço neuromuscular por um tempo além de
seis segundos. Resumindo, o resultado da experiência provou o seguinte:

- A velocidade máxima é obtida aproximadamente aos 60-70 metros de corrida,
sendo impossível aumentá-la após isto.
- Após essa distância, a perda da freqüência não pode ser compensada através de
um aumento da amplitude da passada.
- Essa perda de freqüência, principalmente nos últimos metros, não impede a
perda ou queda da velocidade, mesmo aumentando a amplitude da passada.
- A diminuição da freqüência é tanto mais precoce quanto mais cedo o corredor
alcançar o ponto elevado da sua velocidade.

TÉCNICA DAS CORRIDAS DE VELOCIDADE

Antes de tudo, devemos dizer que as corridas de velocidade não constituem uma
especialidade frenética.
Pelo contrário, são provas técnicas, nas quais a inteligência, o domínio, a
paciência e o trabalho podem substituir amplamente o que chamamos de classe natural.
Elas constituem provas precisas, comparáveis ao salto com vara ou ao arremesso do
disco, e por este motivo devem-se tomar cuidados minuciosos em todas as suas fases.
Dessa forma, para que se possa perceber melhor os seus detalhes, vamos dividi-las em
fases, estudando as particularidades de cada uma das fases, analisando os seus pontos
básicos e indicando o tipo de trabalho e os processos didáticos para a sua aprendizagem e aperfeiçoamento.

Fases das corridas de velocidade:

- A saída ou partida;
- O desenvolvimento;
- A chegada.

A SAÍDA OU PARTIDA
Ao estudarmos a técnica das corridas de velocidade, um cuidado muito especial
deve ser dado à fase da saída, procurando conhecê-la em seus pequenos detalhes, para
que se possa tirar o máximo proveito dela, uma vez que, quando bem executada, pode
levar em muitos casos um corredor à vitória. Isso podemos concluir facilmente através
da observação direta em competições ou através de filmes. Uma boa saída coloca o
corredor, logo nas primeiras passadas, no comando da prova, dando-lhe uma vantagem
bastante importante.

A preocupação com essa fase é tão importante que constantemente novas
experiências são realizadas, proporcionando um aperfeiçoamento mais apurado das
saídas: daí a constante evolução que elas vem sofrendo desde o seu início, quando eram
realizadas em pé, até se chegar à forma atual, que são as saídas baixas. Hoje, todos os detalhes são estudados minuciosamente como a posição do corpo, braços e cabeça, a
colocação dos pés nos blocos, etc.

TIPOS DE SAÍDAS
Dentre os tipos de saídas mais utilizados, podemos destacar três que são mais
comumentes utilizados: saída curta ou grupada, saída média e saída longa. Elas recebem essa denominação com base na distância de colocação dos apoios nos suportes dos blocos de partida.

Saída curta ou grupada: Neste tipo de saída, a ponta do pé de trás é colocada na
direção do calcanhar do pé que está fazendo o apoio no suporte da frente: em
termos de medidas, o apoio da frente está situado a 48 cm da linha de partida e o
de trás a 73 cm. O quadril coloca-se elevado a um ponto superior ao nível da
cabeça, portanto bem alto. Esse tipo de saída também é conhecido por saída
grupada, devido à posição grupada do corpo do corredor.

Saída média: É um tipo intermediário entre as outras duas (curta e longa), na qual o
joelho da perna de trás e colocado na direção da ponta do pé que está no apoio
anterior. Como exemplo, o suporte do apoio anterior é colocado 38 cm atrás da
linha de partida e o de trás 85 cm. Nesse caso, o quadril não se eleva tanto como
na saída curta, ficando quase que em linha com a cabeça.
Saída longa: Aqui, a separação entre os suportes para o apoio dos pés no bloco de
partida é maior do que nos tipos anteriores, onde as medidas mais comumente
utilizadas são 33 cm para o apoio anterior, em relação à linha de partida e 103 cm
para o posterior.
Pois adotamos colocar a distância de dois pés para a colocação do primeiro pé e
três para o segundo, partindo daí para as modificações, quando julgadas necessárias.

O joelho da perna de trás fica situado mais ou menos atrás do calcanhar do pé da frente e os quadris situam-se em um ponto pouco abaixo do nível da cabeça. A distância entre os dois apoios, 70 cm, justifica realmente o nome deste tipo de saída. Embora tenhamos relacionado esses exemplos, mais utilizados pelos corredores, de uma forma geral muitas experiências têm sido realizadas, buscando inovações mais eficientes, com a finalidade de obtenção de melhores resultados para as corridas de velocidade. É verdade que as corridas de velocidade têm constituído uma das especialidades do atletismo em que a quebra de recordes está se tornando cada dia mais difícil, aumentando sempre o número de velocistas com marcas situadas entre 9’9/l0 e 10'0 nos 100 metros rasos.

Portanto, qualquer contribuição técnica será de vital importância, visto que as marcas atuais são realmente difíceis de serem quebradas. Dessa forma, dados procedentes de treinadores russos nos abrem perspectivas em relação às saídas baixas.
Trata-se da posição dos blocos e da colocação dos pés sobre o apoio. A própria
construção dos blocos tradicionais determina que o apoio anterior deve ser realizado sob um ângulo de 40-45 graus, enquanto que o posterior se faz com um ângulo de 60-85
graus.

Calcula-se que nessa posição, o velocista aproveita apenas parcialmente as
propriedades de elasticidade dos músculos gêmeos (panturrilhas) no ato da impulsão, no momento da saída. Sob os ângulos de 45 graus (apoio anterior) e 85 graus (apoio
posterior), esses músculos não alcançam sua máxima tensão, porque o ângulo entre o pé
e a perna é grande, chegando a cerca de 75-85 graus.
Nas saídas tradicionais, quando o corredor coloca seus pés no bloco, fica apoiado
pela ponta dos dedos, junto à plataforma de apoio, o que faz com que os calcanhares
sobressaiam alguns centímetros sobre os suportes de apoio do pé. O que traz
conseqüências negativas, porque, ao ouvir o tiro de partida, o corredor tira rapidamente as mãos do chão e seus pés impulsionam energicamente o corpo para a frente. Mas, como o tronco é mais pesado que os membros, provoca neste momento um retrocesso do corpo para trás, o qual é suportado pelos pés no bloco de partida. E, como os calcanhares estão praticamente fora e sem apoio, retrocedem também justamente com o tronco, provocando um ligeiro atraso na saída do pé, que está colocado atrás retardando em média 0,44 segundos a realização da primeira passada.
Isto causa também certa divergência no trabalho dos grupos musculares que
asseguram o adiantamento da perna e, conseqüentemente, atrasam a tirada do apoio das
mãos da base de apoio no solo, prejudicando assim o ritmo das passadas, o que significa uma perda sensível de tempo no resultado final.

Dessa forma, as investigações realizadas pelos treinadores russos, com o objetivo
de encontrar uma postura mais vantajosa dos pés sobre o bloco de partida, levaram-nos
a reduzir os ângulos de apoio de 40-45 graus no apoio do pé da frente e de 60-85 graus no pé de trás, sendo que a oscilação de 5 a 10 graus depende da mobilidade individual das articulações dos pés.

Com a finalidade de aproveitar mais economicamente as propriedades elásticas
dos músculos das extremidades inferiores, que tomam parte ativa na saída baixa,
aconselha-se que os velocistas adotem as posições dos pés de acordo com a figura.
Através dessa série de exemplos, mais a nova forma de acordo com o conceito
russo, acreditamos ser mais fácil para o professor tirar um grande proveito técnico desta fase das corridas de velocidade. Mas gostaríamos de lembrar que os exemplos
apresentados aqui estão relacionados com os mais comumente utilizados, servindo mais
como modelo do que propriamente como regra, uma vez que as medidas para a colocação dos pés no bloco podem variar para mais ou menos em torno das medidas que apresentamos, isto deve-se ao fato de que o corredor precisa utilizar ou adotar as
medidas que lhe permitem maior comodidade sobre o bloco. Portanto, devem ser
realizadas todas adaptações necessárias para que a saída seja realmente eficiente.
Quais os procedimentos que o corredor deve adotar na preparação para a saída?
Após colocar o bloco de partida na posição adotada por ele, o corredor coloca-se em pé, mais ou menos um metro e meio atrás do seu bloco, e aguarda até que os adversários
estejam na mesma posição. Quando todos os concorrentes o fizerem, o árbitro de partida

diz: “AOS SEUS LUGARES”. Ao ouvir essa ordem, cada corredor coloca-se em
posição sobre os blocos de partida, fixando primeiro o pé da frente e apoiando o corpo sobre as mãos, colocando-os além da linha de partida. Em seguida, coloca o pé de trás
no suporte, com o joelho desta perna apoiado no chão. Depois, faz o posicionamento
das mãos, imediatamente atrás da linha de partida. As mãos devem estar separadas, a
uma distância igual a dos ombros, colocados sobre a ponta dos dedos, que formam a
letra U virada para baixo.

Colocados desta forma, o corredor aguarda em posição imóvel o novo comando
do árbitro que dirá: "PRONTOS!" Ao ouvir essa palavra, o corredor eleva rapidamente
o quadril, de forma a elevar o joelho, que está em contato com o solo, ao mesmo tempo
em que projeta os ombros um pouco à frente da linha de partida, de forma que todo o
peso do tronco fique sustentado pelos dedos das mãos.
A elevação dos quadris varia para mais ou menos, de acordo com o tipo de saída
utilizado. Quanto mais próximo for a distância entre os apoios dos pés, tanto maior será a elevação.

Os braços devem estar totalmente estendidos, o pescoço relaxado, a cabeça
abaixada, de forma que o olhar esteja dirigido a um ponto cerca de 1,5 metros adiante, ou entre os joelhos. Tomada essa posição, o corredor deve manter-se estático, aguardando o tiro de partida, que será dado logo que todos os demais corredores estejam
em posição.

A PARTIDA: Ao ouvir o tiro da partida, o corredor deve reagir o mais rápido
possível, realizando automaticamente os seguintes movimentos, considerando o pé
esquerdo como o pé de impulsão, colocado no apoio anterior: a perna da frente
impulsiona o corpo, com toda a força adquirida pelo apoio do pé sobre o suporte; o
braço esquerdo é levado à frente e o direito para trás apenas até a linha do quadril; a perna direita deixa o apoio, dirigindo-se para a frente através de um movimento rasante, juntamente com os quadris.

O bloco de partida oferece uma grande ajuda, devido a forte ação dos pés sobre os
apoios que ele suporta no momento da impulsão, ao ser realizada a partida. A ação dos
braços é muito forte no princípio, para logo em seguida entrar em ritmo rápido e
compassado com as pernas.

Não basta apenas impulsionar o corpo com força sobre o bloco ou impulsionar
mais rápido depois. Além de tudo isso, é preciso cortar precipitações que venham a
comprometer a eficácia de uma boa saída. Para completar o estudo sobre a saída baixa,
vamos relacionar uma série de observações a serem respeitadas na totalidade dos gestos da saída. Assim, temos pontos positivos e negativos.
Pontos Positivos: Podemos observar as características de uma boa partida, que são
consideradas os pontos positivos a serem buscados.

- Impulsão poderosa sobre o apoio anterior, com extensão total da perna e
espáduas e lançamento dos quadris para a frente (A).
- Ação bastante rápida dos braços; a mão do braço que vai para trás não
ultrapassa a linha do quadril; o braço da frente não deve elevar-se
exageradamente, e sim colocar-se paralelamente à pista (B).
- A perna de trás deve ser projetada rapidamente adiante, por uma ação rasante
(C).

Pontos Negativos: Entre os erros mais comuns, devemos evitar os seguintes:

- Levantar-se, em vez de impulsionar-se para frente (A).
- Elevação demasiada do braço de trás, o que proporciona um atraso em sua
colocação na posição correta. Lançamento do braço da frente para o alto em
linha oblíqua, o que produz uma elevação muito rápida do corpo (B).
- Tirar os quadris sem que eles façam uma impulsão efetiva sobre o apoio de trás.

terça-feira, 8 de março de 2011

Nutrição do futebolista no dia do jogo


Muitos atletas do futebol não fazem idéia da importância que uma boa alimentação, principalmente no dia do jogo, pode trazer de benefício para seu rendimento e recuperação. Por isso, refeições bem planejadas no dia do jogo poderão surtir bons resultados. Mas deve-se lembrar que uma dieta equilibrada durante toda a pré-temporada é tão ou até mais importante quanto à dieta do dia. Porém, vamos focar em alguns aspectos da nutrição no dia do jogo:

Antes do jogo

O objetivo é melhorar a recuperação de uma semana exaustiva de treinos e abastecer o organismo para aquele jogo importante. Para que isso ocorra, devemos aumentar o estoque de glicogênio muscular e fígado (reserva de carboidratos), consumir proteínas o suficiente para reparar o tecido muscular, manter uma boa hidratação e evitar excesso de gorduras e açúcares.

O ideal é de 3-4 horas antes do jogo, o atleta consumir uma refeição mais consistente usando carboidratos integrais, proteínas e um pouco de gordura saudável. Incluir líquidos também, pelo menos 400 ml. Por exemplo:

- Arroz integral com batata doce + peito de frango + salada temperada com azeite de oliva e água de coco ou;

- Lanche natural com pão integral, frios e salada + 3 castanhas + barra de cereais + suco de frutas.

E cerca de 60-90 minutos antes do jogo, completar com algo leve como: bebidas isotônicas, água de coco, frutas, etc.

Durante o jogo

O objetivo é diminuir ao máximo a perda dos estoques do corpo, de energia, de água e eletrólitos (minerais). Os atletas devem fazer reposição durante o jogo para evitar fadiga precoce e desidratação excessiva. Durante o intervalo do jogo, consumir bebidas isotônicas, água de coco ou géis de carboidratos. Para aqueles que sentem fome, podem consumir frutas.


Após o jogo

Após o jogo a intenção é recuperar os músculos, repor estoques e reidratar o organismo o mais rápido possível. A idéia é iniciar a recuperação imediatamente após o jogo com bebidas isotônicas e géis de carboidrato. Após isso, consumir pães, cereais, iogurte, frios magros, biscoitos, frutas, batata inglesa e muitos líquidos.

Nas próximas 24 horas após o jogo, caprichar no consumo de carboidratos, principalmente.

Referências:

BIESEK, Simone; GUERRA, Isabela, ALVES, Letícia Azen. Estratégias de nutrição e suplementação no esporte. Editora Manole, 2005.

BARROS, Turíbio L, GUERRA, Isabela. Ciência do futebol. Editora Manole, 2004.