Não há dúvidas de que a prática do MMA ajuda a melhorar a saúde, desestressar e emagrecer – dependendo da intensidade da aula (em geral de uma hora e meia), a queima de calorias pode ser de até 1.000. O grande ‘porém’ da categoria ainda envolve a violência dos golpes. As consequências das porradas causam muita polêmica. Não há como negar que a quantidade de sangue e os hematomas impressionam.
Na opinião de Roberto Dantas, mestre em artes marciais, os machucados fazem parte de todos os esportes de contato. “Acho menos violento do que o futebol. Por mais que o cara saia sangrando e nocauteado, depois os adversários se cumprimentam, se abraçam. Há muito respeito.” Para controlar a intensidade e a gravidade dos golpes existem árbitro, juízes e médico, segundo Juba, mestre de São Caetano. “As regras devem ser cumpridas. Os atletas estão preparados para chegar até onde podem.” Todos são obrigados a passar por exames periódicos, inclusive na cabeça, para serem liberados para a luta.
Entretanto, Raul Santo, fisiologista do esporte, acredita que toda modalidade pode lesionar se for praticada de forma irresponsável. “É fundamental que o atleta de luta tenha programa de treinamento completo”, afirma o médico, que considera o MMA extremamente violento. “Não tem capacete para proteção. Não dá para dizer que um soco na cabeça não provoque nada. Do ponto de vista médico, está muito longe de ser saudável.” Em junho de 2010, o lutador Michael Kirkham, 30 anos, morreu nos Estados Unidos pelos golpes que recebeu na cabeça. Não foi só ele. Em 1998, Dougla Dedge também morreu após luta.
Parece valer tudo, mas MMA tem regras – Como todo esporte, quem pratica MMA precisa respeitar regras, a começar pelos tipos de golpes. Não pode dar cabeçada, morder, beliscar, colocar o dedo no olho, puxar o cabelo, cuspir, golpear a garganta, atacar a região genital, dar cotovelada de cima para baixo, bater nos rins com os calcanhares, pisar no adversário nem derrubar o protetor bucal de propósito, entre outros.
Quem fiscaliza isso é o árbitro, que fica dentro do octógono (estrutura com oito lados cercada por grades), perto dos lutadores. Com a ajuda de um médico, que fica do lado de fora, ele pode encerrar a luta se julgar que o lutador não tem condições de continuar.
Tem ainda três juízes fora do octógono com a missão de analisar os movimentos e dar notas (que variam de 8 a 10) ao final de cada round. Pode acontecer de empatar também. Além disso, um dos lutadores pode desistir, perder por nocaute (quando recebe um golpe que o deixa sem condições de continuar) ou ser desqualificado (quando faz algo ilegal).
Cada combate tem duração de três rounds de cinco minutos, com intervalo de um minuto de descanso entre eles. Lutas mais importantes, que valem títulos e o cinturão, chegam a cinco rounds de cinco minutos. A maioria dos eventos divide os atletas em categorias baseadas no peso (leve, meio-médio, médio, meio-pesado, pesado).
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Lutadores de MMA perdem até 10kg em uma semana: ‘Vivem o inferno'
O sacríficio de lutadores dentro do octógono, o ringue com oito lados de grades e nenhuma brecha para escapar usado nos combates do Ultimate Fighting Championship (UFC), é transmitido mundialmente. Porém, a parte de pancadas e ferimentos é só a última de uma preparação que testa os limites de um ser humano. É o que explica o técnico especializado em luta de chão Sérgio “Babu” Gasparelli, hoje preparando o americano Rashad Evans. Indagado se poderia passar uma dieta de lutador de Mixed Martial Arts (MMA) para ser publicada, ele afirmou: “Melhor não, uma pessoa normal não pode fazer isso. É uma dieta insalubre. Tem atleta que perde 10 quilos na semana da pesagem”.
O número impressiona, à primeira vista soa até como exagero, mas é exatamente o que o campeão mundial dos penas, o brasileiro José Aldo, diz perder nos cinco dias antes de subir na balança e comprovar que está apto a lutar na sua categoria. Não é apenas a alimentação que colabora para a rápida perda de peso, mas também a menor retenção possível de líquido pelo organismo. O suor, além de trabalhos físicos, é conseguido com horas em uma sauna ou banheira quente, opção de Aldo.
“Tem muita gente que faz sauna, eu na verdade faço banheira quente na semana da luta. É frango com alface e uma clara de ovo, almoço e jantar. Reduzo muito o líquido, o sal, e faço banheira até bater o peso. Eu só faço essa dieta na semana da luta, tiro 10 quilos de segunda a sexta”, afirmou o lutador, que diz aguentar o “jejum” sem maiores problemas atualmente. “Não chego a passar mal. Você fica fraco, às vezes dá uma tonteira, mas já faço isso há muito tempo e hoje em dia consigo suportar bem”.
Por essas e outras razões, Gasparelli afirma que MMA é luta, não esporte. Ele explica que o treinamento de um atleta já condicionado para uma luta leva em torno de um mês e meio. Um lutador que está fora de forma pode levar o dobro do tempo para se preparar. Dentro desse período, não é apenas a dieta que assusta. “Não é esporte, é uma luta. É vendido como esporte para a televisão. É uma luta que tem regras justamente para poder transmitir. Mas é uma luta. O treino é muito pior do que o combate. Nesse um mês e meio o cara vive o inferno”.
Neste inferno descrito pelo técnico, há mais do que a perda de 10 quilos na semana da pesagem. Durante o treinamento, o atleta é testado em lutas reais e tão violentas quanto as transmitidas mundialmente no octógono. Ele explica que isso é fundamental para a preparação.
“Sempre tem um treino mais forte do que outro. O seu técnico tem de ter discernimento, por exemplo, para não te colocar em uma luta de treino com um desafeto. Você tem de ter um bom ‘sparring’, tem de fazer um bom treino. Clima ruim sempre tem, como em qualquer ambiente de trabalho, você gosta mais de um do que do outro. Mas eles dependem um do outro, porque tem de ter um bom ‘sparring’, ou não chega preparado na luta. Tem de largar o braço. Há dias no meio do treinamento que você coloca a realidade. O cara tem de fazer cinco rounds de cinco minutos e ninguém vai aliviar, porque o cara vai ter de sair na porrada depois. Aí quando chega mais perto da luta, a gente tira um pouco o pé do acelerador”, contou.
Gasparelli explicou ainda que duas semanas antes do combate é o momento em que se sabe se o lutador está de fato prepado, ou não. Na sua avaliação, é praticamente impossível um lutador entrar no ringue sem nenhuma pequena lesão.
“Duas semanas antes da luta é o auge do lutador. Aí já começa a diminuir o treinamento, para reduzir o risco de lesão. Mas é nesse ponto que a gente sabe se está preparado. Então nessa semana anterior ele vai se ferrar, sair na porrada, bater, apanhar, é a última semana mais forte. A partir daí começa a fazer um treino mais técnico, mais leve, para não se machucar. A última semana antes da luta é quando o atleta se prepara para a pesagem oficial, quando tem de perder peso, é o auge do estresse para o lutador. Dificilmente um lutador entra no ringue sem estar machucado. Ele não vai contundido, não tem uma lesão que impede de lutar, mas tem alguma lesão. Tem uma hérnia, um joelho machucado, um tornozelo ruim... Tem de superar”, concluiu.
O número impressiona, à primeira vista soa até como exagero, mas é exatamente o que o campeão mundial dos penas, o brasileiro José Aldo, diz perder nos cinco dias antes de subir na balança e comprovar que está apto a lutar na sua categoria. Não é apenas a alimentação que colabora para a rápida perda de peso, mas também a menor retenção possível de líquido pelo organismo. O suor, além de trabalhos físicos, é conseguido com horas em uma sauna ou banheira quente, opção de Aldo.
“Tem muita gente que faz sauna, eu na verdade faço banheira quente na semana da luta. É frango com alface e uma clara de ovo, almoço e jantar. Reduzo muito o líquido, o sal, e faço banheira até bater o peso. Eu só faço essa dieta na semana da luta, tiro 10 quilos de segunda a sexta”, afirmou o lutador, que diz aguentar o “jejum” sem maiores problemas atualmente. “Não chego a passar mal. Você fica fraco, às vezes dá uma tonteira, mas já faço isso há muito tempo e hoje em dia consigo suportar bem”.
Por essas e outras razões, Gasparelli afirma que MMA é luta, não esporte. Ele explica que o treinamento de um atleta já condicionado para uma luta leva em torno de um mês e meio. Um lutador que está fora de forma pode levar o dobro do tempo para se preparar. Dentro desse período, não é apenas a dieta que assusta. “Não é esporte, é uma luta. É vendido como esporte para a televisão. É uma luta que tem regras justamente para poder transmitir. Mas é uma luta. O treino é muito pior do que o combate. Nesse um mês e meio o cara vive o inferno”.
Neste inferno descrito pelo técnico, há mais do que a perda de 10 quilos na semana da pesagem. Durante o treinamento, o atleta é testado em lutas reais e tão violentas quanto as transmitidas mundialmente no octógono. Ele explica que isso é fundamental para a preparação.
“Sempre tem um treino mais forte do que outro. O seu técnico tem de ter discernimento, por exemplo, para não te colocar em uma luta de treino com um desafeto. Você tem de ter um bom ‘sparring’, tem de fazer um bom treino. Clima ruim sempre tem, como em qualquer ambiente de trabalho, você gosta mais de um do que do outro. Mas eles dependem um do outro, porque tem de ter um bom ‘sparring’, ou não chega preparado na luta. Tem de largar o braço. Há dias no meio do treinamento que você coloca a realidade. O cara tem de fazer cinco rounds de cinco minutos e ninguém vai aliviar, porque o cara vai ter de sair na porrada depois. Aí quando chega mais perto da luta, a gente tira um pouco o pé do acelerador”, contou.
Gasparelli explicou ainda que duas semanas antes do combate é o momento em que se sabe se o lutador está de fato prepado, ou não. Na sua avaliação, é praticamente impossível um lutador entrar no ringue sem nenhuma pequena lesão.
“Duas semanas antes da luta é o auge do lutador. Aí já começa a diminuir o treinamento, para reduzir o risco de lesão. Mas é nesse ponto que a gente sabe se está preparado. Então nessa semana anterior ele vai se ferrar, sair na porrada, bater, apanhar, é a última semana mais forte. A partir daí começa a fazer um treino mais técnico, mais leve, para não se machucar. A última semana antes da luta é quando o atleta se prepara para a pesagem oficial, quando tem de perder peso, é o auge do estresse para o lutador. Dificilmente um lutador entra no ringue sem estar machucado. Ele não vai contundido, não tem uma lesão que impede de lutar, mas tem alguma lesão. Tem uma hérnia, um joelho machucado, um tornozelo ruim... Tem de superar”, concluiu.
domingo, 3 de julho de 2011
O Brasil conquistou o título do Campeonato Pan-Americano Feminino de Handebol. Na decisão, a seleção brasileira impôs sua maior qualidade técnica e venceu a Argentina por 35 a 16. Com a vitória, a equipe nacional devolveu a derrota na final da edição passada para as próprias argentinas, por apenas um gol de diferença, no Chile. Nos minutos finais a torcida, que compareceu hoje (2) ao Ginásio Adyb Moisés Dib, em São Bernardo, Grande ABC, festejou a conquista com o já tradicional grito de olé.
A festa verde amarela ficou completa quando a capitã do Brasil, a pivô Fabiana Diniz, ergueu a taça de campeã. O elenco comandado pelo técnico Morten Soubak foi aplaudido de pé durante a tradicional volta olímpica. Ao final da premiação os torcedores aproveitaram para tirar fotos e pegar autógrafos das atletas brasileiras.
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Os números podem demonstrar com exatidão a superioridade do Brasil e a excelente campanha no Pan-Americano. A seleção fechou o campeonato com 100% de aproveitamento, cinco vitórias em cinco jogos. Foram 179 gols marcados e apenas 83 sofridos, o que dá um saldo de 96.
As jogadoras comemoraram muito a conquista, mas a alegria não deve para por aí. Ainda neste ano o Brasil participará de mais dois importantes campeonatos: os Jogos Pan-Americanos, em outubro, no México e o Campeonato Mundial, no Brasil, de 3 a 18 de dezembro, com São Bernardo, Barueri, Santos e a Capital Paulista como sedes do evento
"O Brasil foi sem nenhuma dúvida a melhor equipe. A seleção dominou todos as partidas. As atletas estão de parabéns. Mas nosso trabalho não termina aqui. Ainda temos pela frente os Jogos Pan-Americanos e o Mundial, e pretendemos fazer história", declarou Soubak.
Jogo - O Brasil definiu a conquista do título Pan-Americano ainda no primeiro tempo quando abriu confortável vantagem de 17 gols. O vasto repertório ofensivo contou com lances geniais de Alexandra Nascimento, Eduarda Amorim, Deonise Cavaleiro e Daniela Piedade. Outro ponto alto ficou por conta da defesa, com destaque para as precisas intervenções de Chana Masson. A seleção ficou 13 minutos sem levar um gol sequer da Argentina e fechou a etapa na frente por 22 a 5.
No segundo tempo o Brasil seguiu com ritmo forte. As brasileiras seguiram marcando belos gols. A ponta Fernanda Silva, artilheira da final com oito gols, marcou um golaço por cobertura aos 16 minutos. Alexandra Nascimento voltou para a partida e balançou as redes mais três vezes. No final o placar de 35 a 16 a favor do Brasil mostrou que a taça do Pan-Americano ficou em boas mãos.
"É um orgulho poder defender a seleção brasileira. Um orgulho ainda maior ganhar o título pelo Brasil. Estou muito feliz. Sou uma das mais experientes e sinto que a união dessa equipe nos levará a outras conquistas. Todo elenco, comissão técnica e a torcida que nos apoiou, estão de parabéns", festejou a goleira Chana Masson.
Terceiro lugar - Cuba ficou com o terceiro lugar do Pan-Americano. Na disputa pelo bronze as cubanas superaram o Uruguai com tranquilidade, por 37 a 27. Outro destaque da campanha ficou por conta da armadora Ardssay Duron Marenz, que marcou 38 gols nas cinco partidas disputadas e ficou com o título de artilheira da competição.
Com um time mais forte fisicamente, Cuba dominou o jogo desde o início e abriu com tranquila diferença no placar. O Uruguai ainda reagiu, mas não o suficiente. As cubanas fecharam o primeiro tempo na frente, em 17 a 13. Na etapa final ficou ainda mais evidente a diferença física entre os dois países. Cuba variou as jogadas pelas pontas e pivôs e fechou o confronto com 10 gols na frente do rival, 37 a 27
Campanha do Brasil:
Primeira fase
Brasil 31 x 16 México
Brasil 36 x 21 Cuba
Brasil 37 x 16 Chile
Semifinal
Brasil 40 x 14 Uruguai
Final
Brasil 35 x 16 Argentina
domingo, 26 de junho de 2011
Brasil termina na primeira colocação na Copa do Mundo de São Paulo - 26/06/2011
O Brasil encerrou neste domingo (26), no Ginásio do Ibirapuera, a participação na Copa do Mundo de São Paulo com 17 medalhas, sendo quatro de ouro, quatro de prata e nove de bronze. Com o resultado, o Brasil terminou a competição em primeiro lugar no quadro geral de medalhas, seguido pela Bélgica, com três ouros e um bronze, e a Mongólia, com dois ouros, uma prata e um bronze. A Copa do Mundo de São Paulo faz parte do Circuito Mundial da Federação Internacional de Judô e conta pontos para o ranking olímpico para os Jogos de Londres 2012. Em Copas do Mundo, a medalha de ouro conta 100 pontos na lista, enquanto a prata 60 e o bronze 40.
Neste domingo, o Brasil conquistou oito medalhas. Rafael Silva (+100kg) fez uma final brasileira com Daniel Hernandes, acabou levando a melhor e vencendo o confronto por ippon. Hugo Pessanha (90kg) foi superado na decisão pelo cubano Asley Montero por wazari e ficou com a prata. Os bronzes deste domingo foram conquistados por Nacif Elias (81kg), Maria Portela (70kg), Natália Bordignon (70kg) e Maria Suellen (+78kg). No sábado, a seleção subiu no pódio com Erika Miranda (52kg/ouro), Rafaela Silva (57kg/ouro), Luiz Revite (66kg/ouro), Breno Alves (60kg/prata), Eleudis Valentim (52kg/prata), Leandro Cunha (66kg/bronze), Taciana Lima (48kg/bronze), Ketleyn Quadros (57kg/bronze) e Mariana Silva (63kg/bronze).
"Encerramos com chave de ouro esta turnê de competições pelo Brasil. Foram no total 26 medalhas conquistadas no Grand Slam do Rio de Janeiro e na Copa do Mundo de São Paulo, o que mostra a capacidade desta equipe. Ficamos satisfeitos por ver, principalmente, alguns judocas que não vinham conquistado bons resultados brilharem diante da torcida brasileira", diz o coordenador técnico internacional da Confederação Brasileira de Judô, Ney Wilson.
Após ficar de fora do pódio no Grand Slam do Rio de Janeiro, Rafael Silva garantiu a medalha de ouro para o Brasil no segundo dia da Copa do Mundo. Após a conquista, ressaltou o alto nível que atualmente se encontra a categoria peso pesado no Brasil.
"Esta disputa acirrada entre tantos atletas ajuda muito no crescimento da categoria. Pelo que vimos em outros pesos, quando dois ou mais atletas estão próximos no ranking mundial, o nível fica elevado e quem ganha com isto é o judô brasileiro", afirma Rafael Silva.
Pelo ranking da Federação Internacional de Judô, estabelecido na temporada de 2009-2010 (de maio a abril), os pontos adquiridos em competições naquele ano perdem 75% do valor até o fechamento da lista Olímpica em 30 de a bril de 2012. Os pontos de 2010-2011 valerão 50% do total e, a partir de maio de 2011 até abril de 2012, os pontos serão 100% computados. Daí a importância do Grand Slam do Rio de Janeiro e da Copa do Mundo de São Paulo nesta conta. Valem pontos no ranking os Campeonatos Mundiais, Masters (Top 16), Grand Slam, Grand Prix e Copa do Mundo.
RESULTADOS COMPLETOS DA COPA DO MUNDO
-60 kg:
1. Ludwig Paischer, AUT
2. Breno Alves, BRA
3. Boldbaatar Gambat, MGL
3. Ilgar Mushkiyev, AZE
5. Yunlong He, CHN
5. Felipe Kitadai, BRA
7. Nabor Castillo, MEX
7. Frazer Will, CAN
-66 kg:
1. Luiz Revite, BRA
2. Dan Gheorghe Fasie, ROU
3. Leandro Cunha, BRA
3. Pawel Zagrodnik, POL
5. Miyaragchaa Sanjaasuren, MGL
5. Ricardo Valderrama, VEN
7. Charles Chibana, BRA
7. Tarian Karimov, AZE
-73 kg:
1. Nyam-Ochir Sainjargal, MGL
2. Tsagaanbaatar Hashbaatar, MGL
3. Tomasz Adamiec, POL
3. Michael Eldred, USA
5. Marcelo Contini, BRA
5. Costel Danculea, ROU
7. Bruno Mendonca, BRA
7. Peter Scharinger, AUT
-81 kg:
1. Joachim Bottieau, BEL
2. Safouane Attaf, MAR
3. Vitaliy Dudchyk, UKR
3. Nacif Elias, BRA
5. Laszlo Csoknyai, HUN
5. Elkhan Rajabli, AZE
7. Diogo Lima, POR
7. Aleksej Nefedov, SRB
-90 kg:
1. Asley Gonzalez Montero, CUB
2. Hugo Pessanha, BRA
3. Isao Cardenas, MEX
3. Valentyn Grekov, UKR
5. Rodrigo Luna, BRA
5. Parviz Sobirov, TJK
7. Lyes Bouyakoub, ALG
7. Nikola Milosevic, SRB
-100 kg:
1. Elco Van Der Geest, BEL
2. Oreydi Despaigne, CUB
3. Luciano Correa, BRA
3. Elmar Gasimov, AZE
5. Daniel Brata, ROU
5. Elkhan Mammadov, AZE
7. Adil Fikri, MAR
7. Sergio Garcia, MEX
+100 kg:
1. Rafael Silva, BRA
2. Daniel Hernandes, BRA
3. Oscar Bryason, CUB
3. Andrey Volkov, RUS
5. Barna Bor, HUN
5. Mohammad Rodaki, IRI
7. Marius Paskevicius, LTU
7. Vladut Simionescu, ROU
-48 kg:
1. Charline Van Snick, BEL
2. Alina Alexandra Dumitru, ROU
3. Sumeyye Akkus, TUR
3. Taciana Lima, BRA
5. Ana Hormigo, POR
5. Roni Schwartz, ISR
7. Luz Alvarez, COL
7. Edna Carrillo, MEX
-52 kg:
1. Erika Miranda, BRA
2. Eleudis Valemtim, BRA
3. Soraya Haddad, ALG
3. Ilse Heylen, BEL
5. Marie Muller, LUX
5. Aynur Samat, TUR
7. Andressa Fernandes, BRA
7. Cancan He, CHN
-57 kg:
1. Rafaela Silva, BRA
2. Kifayat Gasimova, AZE
3. Andreea Chitu, ROU
3. Ketleyn Quadros, BRA
5. Fatima Zahra Ait Ali, MAR
5. Guirong Zhu, CHN
7. Belen Achurra Le Blanc, CHI
7. Melissa Rodriguez, ARG
-63 kg:
1. Munkhuzaya Tsedevsuren, MGL
2. Alice Schlesinger, ISR
3. Mariana Silva, BRA
3. Ramila Yusubova, AZE
5. Hilde Drexler, AUT
5. Yarden Gerbi, ISR
7. Katherine Campos, BRA
7. Rizlen Zouak, MAR
-70 kg:
1. Yuri Alvear, COL
2. Kelita Zupancic, CAN
3. Natalia Bordignon, BRA
3. Maria Portela, BRA
5. Nadia Merli, BRA
5. Antonia Moreira, ANG
7. Veronica Mendoza, ESA
7. Andrea Menegazzo, GUA
-78 kg:
1. Zhehui Zhang, CHN
2. Yahima Ramirez, POR
3. Amy Cotton, CAN
3. Marylise Levesque, CAN
5. Mirla Nolberto Labriel, GUA
5. Keivi Pinto, VEN
7. Audrey Nancy Koumba Imanda Adjani, GAB
7. Rosangela Moraes, BRA
+78 kg:
1. Song Yu, CHN
2. Huanyuan Liu, CHN
3. Maria Suelen Altheman, BRA
3. Rania El Kilali, MAR
5. Jasmin Kuelbs, GER
5. Vanessa Zambotti, MEX
7. Claudirene Cezar, BRA
7. Monica Sagna, SEN
sábado, 4 de junho de 2011
Ana Cláudia Lemos conquista 2º ouro no Sul-Americano, agora nos 200m
A velocista Ana Cláudia Lemos Silva conquistou a segunda medalha de ouro no Campeonato Sul-Americano de Atletismo, neste sábado, em Buenos Aires. Ela correu os 200m em 23s18.
Sua melhor marca para a distância é 23s07 - também correu em 23s09, no GP Brasil de Atletismo, no Rio, dia 26 de maio.
Na capital argentina, Ana Cláudia havia vencido os 100m, assegurando vaga na seleção brasileira que vai ao Mundial de Daegu, Coreia do Sul, de 27 de agosto a 4 de setembro.
Neste sábado, a medalha de prata nos 200m ficou com a colombiana Norma Gonzalez (23s22) e o bronze com a brasileira Jailma Sales de Lima (23s54).
Nos 3.000m com obstáculos, Hudson Santos de Souza venceu com o tempo de 8m36s53. Ele voltou a correr a prova em um tempo inferior ao do índice estabelecido para o Pan-Americano (8m39s66), como já havia feito no GP de Uberlândia, em maio.
Com os resultados deste sábado, o Brasil somou mais 12 medalhas (4 de ouro, 4 de prata e 4 de bronze) na classificação e agora lidera com 38 medalhas (14 de ouro, 13 de prata e 11 de bronze). A Colômbia tirou da Argentina a segunda colocação. Os colombianos tem agora 22 medalhas (7 de ouro - 7 de prata - 8 de bronze) e os argentinos contam com 14 (5 de ouro - 5 de prata - 4 de bronze).
Confira os pódios brasileiros neste sábado:
Salto triplo feminino
2-Keila Costa (BRA) - 13,96m
3-Gisele Lima de Oliveira (BRA) - 13,43m
Lançamento do disco feminino
1-Andressa Oliveira de Morais (BRA) - 57,54m
3-Fernanda Borges (BRA) - 54,18m
3.000 m com obstáculos feminino
2-Eliane Luanda Pereira (BRA) - 10m22s96
3.000 m com obstáculos masculino
1-Hudson Santos de Souza (BRA) - 8m36s53
Salto triplo masculino
2-Jonathan Henrique da Silva (BRA) - 16,45m
3-Jefferson Sabino (BRA) - 16,45m
Lançamento do disco masculino
1-Ronald Julião (BRA) - 62,72m
800 m masculino
2-Kleberson Davide (BRA) - 1m52s42
200 m feminino
1-Ana Cláudia Silva (BRA) - 23s18
3-Jailma Sales de Lima (BRA) - 23s54
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Treinamento aeróbico para jogadores de futebol
Treinamento aeróbico para jogadores de futebol
O futebol requer corrida por períodos extensos, portanto, seus jogadores devem poder produzir energia de forma aeróbica. O treinamento aeróbico é importante por três motivos principais. Apesar de os jogadores de futebol terem que ter um bom preparo aeróbico, eles não precisam ser maratonistas. Tenha equilíbrio ao abordar o treinamento. Defina padrões, mas não coloque o treinamento à frente da meta principal de desenvolver bons jogadores de futebol e uma boa equipe. Uma equipe treinada e habilidosa é muito mais poderosa que uma equipe treinada, mas sem habilidade. Seguem as vantagens do treinamento aeróbico.
Cria capacidade cardiovascular e fortalece os músculos e tendões.
Permite que os jogadores corram em um ritmo constante sem ficar sem oxigênio, o que faria com que ficassem muito cansados e sem capacidade de recuperação.
Permite que os jogadores se recuperem rapidamente de corridas rápidas, tornando-os mais eficientes no jogo.
O treinamento aeróbico é desenvolvimento melhor durante o treinamento anterior à temporada de competições. Entretanto, se a sua programação não puder ser estendida para incluir futebol antes da temporada, é possível integrar exercícios de treinamento aeróbico e atividades em suas sessões de treinamento semanais. Isto pode ser feito com corridas em ritmo constante, treinamentos de habilidade com bola e circuitos de preparo físico. Para obter mais informações sobre preparo físico geral, consulte a seção Nutrição, segurança e preparo físico do atleta na seção geral de treinamento.
Exemplos de atividades de treinamento aeróbico
Corridas em ritmo constante
Estas corridas são lentas, contínuas e de longa distância. Elas podem durar 20-30 minutos. Você pode adicionar variedade a estas corridas adicionando cones, bancos ou jogadores para que os seus jogadores desviem, corram ao redor, etc.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Vejam como o Pilates pode melhor o desempenho da corrida
Corre-se com todo o corpo, mas os membros inferiores concentram a maior sobrecarga. Há muitas formas de otimizar sua corrida e prevenir lesões, incluindo a importância na escolha de um tênis ideal.
O primeiro passo é conhecer sua passada e analisar o tipo de alinhamento entre o seu pé, o seu joelho e o quadril. Durante a corrida, a maneira como tocamos o solo afeta todas as partes do corpo e, com o passar do tempo, a sucessão de impactos acaba por danificar os joelhos, tornozelos ou coluna. Podemos apresentar diversas variações desse alinhamento ideal, provocadas por questões genéticas ou até mesmo provocadas por posturas inadequadas, desequilíbrios musculares ou acidentes ao longo da vida.
Observando o modo como os pés tocam o solo podemos identificar a passada. Como exemplo, há a pisada pronada, a qual o arco do pé não suporta adequadamente o impacto da aterrissagem de forma que o pé vira para dentro excessivamente ocasionando uma torção do pé, do tornozelo, joelho e quadril; a pisada supinada apresenta o apoio oposto: o arco dos pés é tão rígido que não permite pronação suficiente do pé para a adequada absorção do impacto, restringindo seu apoio à parte externa do pé.
Os diferentes tipos de tênis são projetados para compensar as passadas problemáticas, mas só um bom calçado em alguns casos não é o suficiente. Há outro importante aliado na compensação e equilíbrio desses desvios: o método Pilates.
Existem as mais variadas combinações de desvios dos membros inferiores, portanto, nem sempre podemos resolver todos os problemas de alinhamento corrigindo apenas a forma como fazemos a passada. Muitas vezes temos tamanhos diferentes das pernas, rotações de quadris e coluna, joelho flexo ou hiperestendido, pés planos, cavos, tornozelos em varo ou em valgo e tudo isso interfere individualmente no ajuste do corpo.
Se você não foi abençoado pela genética com um alinhamento perfeito, não se preocupe. Há uma maneira de fortalecer e alinhar os membros inferiores para garantir uma melhor organização músculo-esquelética.
No método Pilates, determinados exercícios, principalmente os feitos em aparelhos, são especialmente eficazes para identificar, organizar, equilibrar os desvios mais frequentes, principalmente no Reformer e na Chair.
Entre eles sem dúvida o footwork (trabalho de pés) na Reformer é o mais básico e talvez o mais eficiente de todos. O exercício na Reformer consiste em apoiar os pés na barra e, na posição deitada em decúbito dorsal, empurrar o carrinho que se desloca vencendo a resistência das molas (que podem ser ajustadas de acordo com a carga necessária) e o peso do próprio corpo.
Tanto os joelhos valgos (projeção dos joelhos para dentro da linha média do corpo) como os joelhos varos (projeção dos joelhos para fora da linha média do corpo) podem ser equilibrados utilizando almofadas ou bolas entre as pernas e tornozelos que auxiliam o corredor a trabalhar de uma forma mais alinhada, corrigindo rotações e inclinações, bem como o ajuste do apoio dos pés.
Esse trabalho pode ser feito com muita eficácia também na Chair, onde a menor base de apoio na posição sentada solicita do corredor a sustentação correta do tronco enquanto executa os movimentos de flexão e extensão de joelhos e quadris, ao mesmo tempo fortalecendo e alinhando a musculatura dos membros inferiores.
Mesmo quando identificado o tipo de desvio, a correção é sempre diferenciada de corredor para corredor. Não existe fórmula pronta para todos, há uma busca pelo ideal biomecanicamente, respeitando as particularidades de cada corpo.
O instrutor de Pilates saberá fazer os ajustes e correções necessárias para cada caso, utilizando os equipamentos e exercícios adequados. Sem perder o enfoque do método que é trabalhar o corpo como um todo. A atenção especial aos membros inferiores vai fazer toda a diferença na hora da corrida. Ela fica mais segura e eficiente e seu corpo agradece! Experimente!
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Alimentação na semana da prova
A dieta de um corredor deve ser balanceada, com hábitos saudáveis durante a vida toda. Porém, nos dias que antecedem a prova, é preciso redobrar a atenção na alimentação. Investir em alimentos naturais, que sejam ricos em carboidratos, com doses equilibradas de proteínas e gorduras, é o ideal. Apostar em alimentos como frutas, verduras e legumes também é uma boa pedida. “Preferir sempre frutas ou suco de frutas a sucos industrializados, por exemplo”, fala a nutricionista Renata Rodrigues de Oliveira. “Carnes magras, como peixe e frango são essenciais pelo menos quatro vezes na semana”, finaliza. Nessa semana, também não pode faltar na sua dieta, leite, iogurte e queijo desnatados.
Responsáveis pelo fornecimento de energia, as fontes de carboidrato também devem estar presentes na semana pré-prova. “Consuma pães, cereais, massas e alimentos integrais, tudo em quantidade balanceada”, aconselha a nutricionista. Só tome cuidado com o excesso de cereais integrais e fibras, pois essas substâncias auxiliam no trânsito intestinal, o que pode causar desconforto antes ou durante a corrida.
Carboidratos de farinha branca são os mais indicados, revela Luís Ricardo de S. Alves, nutricionista esportivo. “Pão francês, pão de forma branco, bisnaguinhas etc, podem ser usados logo após os treinos. Acompanhados de geléia de frutas ou mel, ficam melhores ainda”, explica. “Assim a recuperação dos músculos é mais rápida, auxiliando na reposição do glicogênio muscular, perdido no exercício”, finaliza.
Com moderação
Não é necessário excluir certos alimentos da sua dieta, mas, durante a semana que antecede a prova, é preciso ponderar a quantidade de certos alimentos. “Alimentos como frituras, doces, pizzas, refrigerantes, fast foods, devem ser esquecidos nessa semana. Eles não trazem nenhuma saúde ao organismo”, explica Alves, que completa. “Bebidas alcoólicas também devem ser evitadas, pois aumentam a desidratação do corpo e retardam a recuperação dos músculos”.
Não se esqueça de manter, sempre, uma boa hidratação e ingestão de água. “Tomando pelo menos 2 litros ao dia e caprichando no consumo de frutas, verduras e legumes, que são alimentos ricos em água”, indica Renata. Outro item importante é ter boas noites de sono para renovar seu organismo. “Não é apenas quantidade de sono e sim qualidade. Precisamos de pelo menos 7 horas de sono de qualidade”, finaliza Alves.
quarta-feira, 30 de março de 2011
Itaim Paulista recebe 2°etapa do Circuito Popular de Corrida de Rua
Neste domingo foi a vez do bairro do Itaim Paulista receber dois mil atletas que percorreram 5 km de corrida e 2,5 km de caminhada na 2°Etapa do Circuito Popular de Corrida de Rua 2011.
A etapa realizada pela manhã reuniu jovens corredores e idosos com muita disposição. ”Faço caminhada há 25 anos e o circuito é uma ótima oportunidade para todos", disse a senhora Ayuku, de 73 anos que freqüenta o Clube Escola do Itaim Paulista e participou da caminhada.
Segunda colocada na primeira etapa realizada no bairro do Mooca e vencedora da prova feminina, Andrea Keilla disse que o esporte faz parte da sua vida. ”Eu trabalho como guarda municipal e por isso pratico treino todos os dias, essa corrida é um teste para o meu preparo físico quero fazer bonito nas outras etapas”, afirma a corredora.
A próxima etapa será no dia 03 de abril, em Santana, no Clube Escola Jardim São Paulo. Endereço: Rua Viri, 425.
Confira abaixo a classificação das provas feminina e masculina:
Feminino
1 - ANDREA KEILLA GALVAO LEMES
2 - ROSANGELA FERREIRA DA SILVA
3 - EDINALVA DA SILVA NUNES
4 - SALILEIA MARIA DA SILVA
5 - NILZA DE OLIVEIRA SANTOS ALM
Masculino
1 - ODAIR COSTA
2 - CLAUDIO ROBERTO MACEDO
3 - NELSON KORB
4 - JAIRO DE SOUZA MARTINS
5 - MARCOS FELIX
Opinião
No meu ver para qualquer tipo de corrida seja ela de 5,10,15km todos tem que estar bem condicionado para pode suportar uma prova de inhtensidade moderada, o problema que as vezes nem todos tem tempo para estar se condicionando uso meu caso como exemplo atualmente estou estagiando no Clube Escola e dedico meu tempo fazendo estagios da faculdade e eventos corri no domingo e teve horas que eu começei a caminhar devido ao destreinamento mas isso só se condicionar melhor que nas proximas provas concerteza estarei melhor.
terça-feira, 29 de março de 2011
Treinamento De Força No Judô
Nas competições atuais, o alto nível do judô é resultado do desenvolvimento das habilidades técnicas, táticas e psicológicas apoiadas pelas capacidades motoras condicionadas – resistência cardiovascular–respiratória, força muscular e flexibilidade, principalmente. 1 O rendimento inadequado dessas capacidades pode interferir na organização dos movimentos que dependem de habilidade e capacidade de coordenação.
A força é uma qualidade muscular que se manifesta de maneiras distintas em função das necessidades da ação. A manifestação ativa da força é composta pelas forças: máximas, rápida e resistente. 11
Pulkinen, 3 considera a força como o principal componente do sucesso na execução técnica de um dado movimento, entre as demandas físicas requeridas durante o combate do judô.
A força demonstra a sua importância, durante o combate, nos momentos iniciais de desequilíbrio que antecedem a execução da técnica ( kuzushi ), onde a passagem da contração estática para a dinâmica, em máxima velocidade, é fator tático contra o adversário; ou ainda quando, previamente ao kusushi , é realizado um deslocamento ( shintai ). O aproveitamento do momento de menor resistência do corpo para executar uma puxada com a máxima força e velocidade, 4 caracteriza o princípio da máxima eficiência na utilização energética, prerrogativa conceitual dos princípios do Judô defendido por Jigoro Kano. 5,6
Entretanto, quais programas de treinamento de força contra–resistência potencializariam ações técnicas no judô?
Tomando como ponto de partida os tipos de ações que o músculo realiza, os modelos de treinamento existentes apresentam propostas de ganhos de força através de exercícios contra–resistência de características isométricas, isotônicas e isocinéticas (concêntrico–concêntrico ou concêntrico excêntrico).
Como pôde ser observado, a musculação tradicional passa a servir de referência para a maioria das pesquisas sobre força contra–resistência. Da mesma forma ela tem sido utilizada como meio de treinamento para obtenção da força requerida pelos judocas.
Lembrando que no judô as manifestações e ações musculares agem em uma constante sobreposição e que procedimentos diferentes de treinamento de força – isométrica e isocinética, por exemplo – são caracterizados pela alta especificidade dos efeitos – onde o treinamento isométrico aumenta a força estática enquanto o isocinético aumenta a força dinâmica (17) – poderíamos supor que outros meios poderiam ser empregados no treinamento promovendo, conseqüentemente, melhoras substanciais da força em judocas.
No trabalho apresentado por Baker, 18 com Levantamento de Peso Olímpico, foi avaliado que os movimentos pertinentes à modalidade incrementam mais a altura do salto vertical do que os outros meios de treinamentos de força.
Tendo em vista as características multiarticulares, intra e inter–musculares e de alta velocidade encontradas nos movimentos de arranco e arremesso, poderíamos supor que tal meio pode vir a influenciar na eficácia das técnicas individuais de judocas pelo aumento da ação muscular requerida.
Toda adequação do treinamento físico deve ser realizada em função dos objetivos da modalidade que é praticada e com a fase de treinamento . A maioria dos meios e métodos propostos para judô não respeita as formas específicas de manifestação da força durante um combate e, menos ainda, as fases em que cada uma poderia ser explorada, de tal forma que devemos considerar que, em atletas com nível avançado, o correto emprego metodológico de treinamento contra–resistência poderia resultar na potencialização das técnicas de projeção.
O Judô, enquanto atividade humana de representatividade mundial, ainda apresenta muitas lacunas que, por muitas vezes, só servem pra aguçar nosso desejo em buscar mais conhecimento. As comunidades científicas e práticas têm um vasto campo a ser explorado e, para isso, devem unir–se na criação de mecanismos interativos e, assim, contribuir efetivamente para o desenvolvimento desse esporte.
Guilherme Giannini Artioli, Mestrando em Educação Física (USP) e Bacharelando em Ciências para Saúde(ICB-USP)
Membro do Laboratório de Nutrição Esportiva – EEFEUSP
Faixa preta 1º dan.
gui_artioli@yahoo.com.br
Sérgio Ricardo de Souza Oliveira, Mestrando em Biodinâmica do Movimento Humano
(USP);Especializado em Fisiologia do Exercício (EPM-UNIFESP)
Preparador Físico do Esporte Clube Pinheiros
Participante das Olimpíadas de Barcelona 92 (titular) e Atlanta 96 (reserva); Bicampeão Panamericano e Tetra Sulamericano
sergiooliveirajudo@gmail.com
domingo, 20 de março de 2011
Treinamentos que são essenciais para a evolução cognitiva dos atletas
Todas as atividades esportivas envolvem de alguma forma o processo cognitivo, pois as equipes estão sempre se especializando e procurando o melhor, os melhores atletas no aspecto físico e intelectual , atletas cujo poder de decisão esteja mais apurado e desenvolvido.
Na maioria dos esportes coletivos, que são habilidades abertas, a tomada de decisão está presente, tendo o atleta que decidir o que fazer em pouco tempo, isso abrange tempo-espaço-situação. O atleta precisa montar suas estratégias, pois encontra situações diferentes que precisam de decisões rápidas, isso exige sensação, percepção, memória, concentração, habilidade intelectual e resolução de problemas.
A maioria das equipes, em seus treinamentos utilizam métodos que façam com que seus atletas desenvolvam sua parte cognitiva, no futebol por exemplo, um método muito utilizado pelos técnicos é o treinamento em campo reduzido. O espaço reduzido faz com que o atleta tenha que tomar a decisão rápida e ser mais criativo, como o futebol está cada vez mais competitivo e muito igual, devido ao grande desenvolvimento da parte física nos últimos anos, este tipo de treinamento propicia ao jogador uma dinâmica que ele encontrará na partida propriamente dita.
Contudo, existem muitas pesquisas sobre a tomada de decisão, mas é um assunto muito interessante e essencial para atletas, professores, técnicos ou profissionais da área da Educação Física. Cada vez mais as equipes se especializam em procura de um melhor rendimento, e os atletas são muito exigidos, não só fisicamente mas intelectualmente também, com estratégias e táticas inovadoras impostas por técnicos inteligentes que estão surgindo no mercado. Isso implica em o atleta evoluir, sendo cada vez mais dinâmico, inteligente e pronto para resolver situações novas durante uma partida, a tomada de decisão sempre estará presente em uma habilidade aberta, por isso a importância dos fatores como percepção, memória, atenção, inteligência, conhecimento, pensamento, nível de experiência. Deve-se inserir treinamentos que exijam dos nossos atletas, o pensar, o resolver, pois apenas a repetiçao não força o atleta a criar, a desenvover e resolver problemas, fazendo isso estaremos formando atletas diferenciados.
domingo, 13 de março de 2011
Cãibras no esporte: Como a nutrição pode ajudar?
Apesar de existirem muitas razões para que uma cãibra apareça, alguns pontos nutricionais são muito importantes. Uma cãibra forte é capaz de tirar um atleta da competição ou um praticante da academia, em ambos os casos, há o transtorno e o prejuízo. Por ser algo que incapacita o atleta, técnicos e jogadores temem muito sua incidência, afinal, você já deve ter visto em alguma competição esportiva, principalmente o futebol, atletas desabarem repentinamente no campo e logo depois vem a informação de que o mesmo está com cãibras. Sem contar a dor e o trauma que uma cãibra em um momento ruim causa: derrota e eliminação do local esportivo. Mesmo para praticantes ela é um incômodo, afinal, ninguém quer ter que passar por uma situação dessa no meio da academia ou da piscina, quadra, etc.
Caracterizada pela contração dolorosa e involuntária dos músculos, a cãibra é um problema comum que apesar de não sinalizar doença grave, funciona como um termômetro que mede o equilíbrio de água e nutrientes do nosso organismo.
A principal causa das cãibras é a perda excessiva de líquidos e sódio. O sódio é um mineral importante para a transmissão dos sinais nervosos e ações que levam aos movimentos dos músculos e a falta desse elemento, juntamente com a falta de líquidos, pode tornar os músculos mais sensíveis.
Por muitos anos, as pessoas atribuíram cãibras à falta de potássio ou magnésio no corpo, porém, pesquisas mostram que esses minerais são menos importantes na situação. As quantidades de potássio e magnésio que se perdem no suor são baixas quando comparadas ao sódio e cloreto.
Outras causas de cãibras: diabetes, problemas vasculares, uso da creatina, doenças neurológicas, etc.
COMO PREVENIR?
Uma dieta equilibrada em nutrientes e líquidos de forma geral, já contribui para a prevenção das cãibras, porém, esse ponto é o mais difícil de conseguir. Sendo um atleta de elite ou um praticante, existem muitos tabus na nutrição esportiva, como por exemplo, as pessoas deixam de fazer uma dieta saudável por medo de ganhar peso, reter líquidos, ficar fraco, perder performance, etc. Então, o ideal é consultar um profissional da área para que todas as dúvidas e tabus sejam desmentidos. Seguem algumas dicas práticas:
- Manter-se bem hidratado durante todo o dia com água mineral, água de côco e suco de frutas;
- Beber muitos líquidos antes, durante e após o exercício, principalmente;
- Repôr sódio durante os intervalos de exercícios pesados com transpiração abundante. Utilizar uma bebida esportiva;
- Assegurar uma recuperação adequada com descanso, boa hidratação e boa alimentação (incluir comidas salgadas nesse período);
- Evitar o uso de alimentos e/ou medicamentos diuréticos, para minimizar a perda de água corporal;
- Quem pratica atividades intensas, não deve cortar todo o sal da comida (por medo de rtenção de líquidos, ganho de peso, etc.), afinal, a falta de sódio causa cãibras e outros problemas como tontura, desmaios, pressão baixa, etc.
Você que sofre de muitas cãibras, identifique onde possa estar fazendo algo de errado e faça já uma mudança, afinal, apesar dos diversos objetivos do esporte, a saúde é o mais importante.
Bons treinos!
Motivação para a seleção brasileira feminina medalha de ouro nas olimpiadas de pequim 2008
Como motivar um grupo que todos os criticavam pelo fracaço nas olimpiadas de 2004 em Atenas?
Como reerguer talentos que sempre foram consideradas incogritas na seleção?
Pois é não é só a base de treinamento, trabalho psicologia nutrição entre outros fatores que vão resolver algo.
Então o que seria esse algo a mais?
SImplesmente
"MOTIVAÇÃO ESSA É A PALAVRA", as jogadora que não forem motivadas não conseguiram se reerguer jamais o treinador e comissão tecnica são as pessoas que podem ajudar nessa parte mas, a familia é um fator primordial sem essa base não tem como se motivar e mostrar para o mundo que você é capaz de vencer qualquer desafio essa é a palavra de ordem.
Vamos pegar como exemplo a Paula pequeno jogadora atualmente no volei futuro pensam só o drama que essa atleta passou para chegar aonde chegou com uma gravides precoçe e lesões que quase tiraram ela dos jogos olimpicos de pequim, mas como ela conseguio superar todas essas barreiras imposta a ela?
Simplesmente MOTIVAÇÃO De Guerreira força fê Coragem Alegria vibração Comprometimento Familia esses são os fatores que levam um atleta a acreditar que todo nessa vida é possivel.
Além disso o mais importante é o ambiente que seu grupo de trabalho o coloca se for um grupo unido com um só objetivo tudo pode ser possivel.
Então veja só a seleção derrotada criticada pelo fracaço de 2004 todas que fizeram parte do grupo da seleção se uniram com um só objetivo mostrar que aquela derrota contra a russia foi só um acidente de trabalho elas nos encheram de orgulhos foram mais que simples campeã olimpicas foram guerreiras que provaram seu valor então o que eu quero dizer com tudo isso Motivação faz sim parte do Treinamento Desportivo e cabe ao preparador fisico e ao treinador auxiliar saber motivar seus atletas sempre se não não a treinamento que resolva se ele não estiver motivado.
Artigo – O peso da ansiedade antes das lutas
De modo geral, na literatura científica na área de Psicologia do Esporte, encontramos informações nas quais se observa que a ansiedade nas lutas, quando moderada, é até desejável. O que ocorre é que níveis moderados de ansiedade aumentam o estado de alerta do atleta, aumentando o foco, atenção e concentração.
Esses estados são correlacionados a melhor desempenho e, por isso, os lutadores devem ser ensinados para perceber que nível moderado de ansiedade é, de fato, boa condição para o(s) combate(s) que se aproxima. Entretanto, situação totalmente inversa pode ser observada no caso de ansiedade excessiva (denominada de ansiedade somática), principalmente quando acentuam os sinais físicos em resposta à ansiedade.
Geralmente se observam sinais como: aceleração excessiva e/ou repentina dos batimentos cardíacos, aumento da pressão sangüínea, aumento da tensão muscular, dificuldades respiratórias, sudorese excessiva, enjôos e náuseas.
O período pré-competitivo pode influenciar diretamente o atleta, pois eleva alguns estados subjetivos promovendo reflexão, auto-avaliação, comparações, pré-julgamentos em relação ao(s) adversário(s) e problemas a serem superados. Nesse contexto, podem surgir inseguranças, receios, convicções e/ou certezas que são responsáveis pela manifestação do estado de ansiedade positiva ou negativa.
Em pesquisas com atletas de Jiu-Jítsu, MMA, Judô, Luta Olímpica, além de outras modalidades, sobre a influência da ansiedade logo antes de o lutador entrar para competir, também denominada de ansiedade pré-competitiva, foi observado algo surpreendente: a ansiedade pré-combate era algo discriminante, ou seja, os atletas que reportaram estado emocional calmo antes de competir, em geral, obtiveram classificação de primeiro lugar. Os que reportaram estado de ansiedade excessiva, obtiveram classificação de segundo e terceiro lugares, ou mais atrás ainda (quarto, quinto, etc.).
Em estudo recente (Bernardi, 2009), foi investigado o nível de ansiedade em atletas de Jiu-Jítsu pré-competição. A pesquisa foi realizada com 32 atletas, sendo 7 do sexo feminino e 25 atletas do sexo masculino.
Para diagnosticar o nível de ansiedade durante a competição, foi utilizado um teste de ansiedade. Verificou-se que desse total de 32 atletas, 34% demonstrou nível de ansiedade mínimo, 38% apresentou nível leve, 25% nível moderado e 3% nível grave de ansiedade. Baseado nisso, percebemos que a maioria dos lutadores entrevistados apresentaram nível leve de ansiedade. Acreditamos que, possivelmente, esses resultados poderiam ser diferentes se o autor desse estudo aplicasse o teste antes de os atletas entrarem para competir, ao invés de realizar dias após, com menos influência de toda “pressão” observada no local de competição.
Entretanto, o fato de a maioria dos atletas apresentarem níveis leves de ansiedade pode ser creditado também ao “ritmo” constante de participação em competições, ou seja, eles já estavam mais familiarizados com as situações competitivas, gerando menos situações de estresse relacionadas às competições.
Referência: Bernardi, M. Nível de ansiedade em atletas de jiu-jitsu pré-competição. Pesquisa apresentada no Centro de Filosofia e Educação da Universidade de Caxias do Sul, 2009.
Leandro Paiva é professor de educação física e autor do livro Pronto Pra Guerra. Já auxiliou na preparação de atletas de ponta como Ricardo Arona e Bibiano Fernandes. Para saber mais sobre o autor e o livro entre em http://www.prontopraguerra.com.br/
De modo geral para um bom treinamento Desportivo é extremamente necessario numa competição de alto nivel fazer com que os atletas controlem a ansiedade embora nem sempre isso seja possivel, mas faz parte de nossa profissão.
sexta-feira, 11 de março de 2011
Má postura provoca dor lateral no abdômen durante corrida
Nova teoria sugere que pode não ser o diafragma o responsável pela dor. Correr com má postura pode afetar nervos ligados a região do abdômen.
Para muitos corredores entusiasmados, aquela dor que sentimos na lateral da região do abdômen (às vezes chamada de "dor desviada") pode ser um problema enlouquecedor: os espasmos ocorrem de repente e podem arruinar um bom exercício. Embora ninguém saiba a causa precisa, muitos especialistas acreditam que essa dor ocorre quando o diafragma --vital para a respiração-- trabalha demais durante uma corrida vigorosa e começa a ter espasmos.
Corredores que apresentam essas dores geralmente são aconselhados a diminuir o ritmo e fazer respirações profundas e controladas.
Mas uma nova teoria sugere que pode não ser o diafragma o responsável pela dor, e que a culpa pode ser da má postura. Num estudo recente, pesquisadores usaram um dispositivo para medir a atividade muscular enquanto pessoas sofriam essas dores laterais. Eles não encontraram nenhuma evidência de aumento de atividade ou espasmos na região do diafragma durante essas dores.
No ano passado, a mesma equipe publicou um estudo separado no "Journal of Science and Medicine in Sport". Eles descobriram que as pessoas que regularmente apresentavam má postura ou tinham as costas curvadas tinham mais tendência a sofrer dessas dores laterais; quanto pior sua postura, mais severas eram as dores durante o exercício.
Uma explicação para isso é que correr com má postura pode afetar nervos que vão da parte superior das costas até o abdômen. Outra hipótese é que andar curvado aumenta a fricção sobre o peritônio, uma membrana que circunda a cavidade abdominal. Isso também pode explicar por que a respiração controlada parece ajudar a aliviar as dores: respirar fundo enche os pulmões e melhora a postura.
Conclusão: melhorar a postura ao correr pode aliviar as dores laterais popularmente conhecidas como "dor desviada".
Por Anahad O'Connor
Do The New York Times
quarta-feira, 9 de março de 2011
Treinamento Anaeróbio e Aeróbio no Handebol
Resumo
O objetivo deste trabalho é analisar as vias metabólicas importantes em um treinamento de Handebol que são elas Anaeróbio e Aeróbio elas são as demandas energéticas utilizadas para um treinamento de Handebol ou para testes de corridas ou deslocamentos laterais e frontais.
Introdução
O Handebol e uma modalidade que vem crescendo ao longo dos anos. É um esporte intermitente caracterizado pelo seu esforço sendo uma modalidade, esportiva e coletiva na qual se desenvolve uma quantidade e variedade de movimentação sendo ela composta por três ações motoras Correr, Saltar Arremessar. Toda essa movimentação é realizada em uma área de jogo considerada ampla com dimensões oficiais de 40 metros de comprimento e 20 metros dede largura. Aonde o tempo de jogo é de dois tempos de 30 minutos com intervalo de 10 minutos caracterizando assim o tempo total de 60 minutos.
No Handebol assim como os outros esportes é necessário o treinamento antes de serem realizadas as partidas oficiais.No treinamento é realizada toda a preparação para uma partida de Handebol e por essa importância é utilizada nos treinamentos as três vias metabólicas que se predomina sendo elas: Anaeróbia Alatica, Lática, Aeróbio. Neste trabalho será desenvolvida a importância das vias metabólicas nós treinamentos de Handebol. Os goleiros do Handebol têm um treinamento diferenciado dos jogadores de linha pois eles também contam com um preparador especifico para a posição deles.
Além é claro de saber o porquê de serem tão importantes as vias Anaeróbias e Aeróbias no treinamento de alta intensidade para depois ser realizada uma partida de Handebol sendo ela oficial.
Anaeróbio Alatico
Segundo McArdle é o ATP-CP durante os primeiros 6 segundos de um exercício explosivo fracionamento Anaeróbio Lático da moeda de corrente da energia ATP e seu reservatório de energia PCR propulsionam quase imediatamente energia necessária para acionar o esforço muscular que é aplicado no treinamento de Handebol aonde é passado corrida de curta duração e seqüências explosivas de esforço por 5 a 10 segundos proporcionando uma sobrecarga apropriada do sistema de energia imediata em músculos específicos.
Por isso é extremamente importante o Anaeróbio Alatico pois é ela que juntamente com o Lático ira realizar a ressintese de energia da glicose.
Anaeróbio Lático
Segundo Mc Ardle Para melhorar a capacidade do sistema de energia curto prazo do treinamento dos atletas de Handebol é necessário utilizar a via Lática do acido lático através da sobrecarga de energia esse tipo de treinamento proporciona um estresse fisiológico considerável e requer muita motivação pois é tirada muita intensidade nos treinamentos dos atletas através de corridas e deslocamentos laterais e frontal.
Aeróbio
Segundo (Eleno Barela e Kokubun,2002)O Sistema Aeróbio atua durante a partida nos períodos de baixa intensidade sendo este importante para dar o suporte aos outros dois sistemas de ressíntese de ATP nos períodos de recuperação, proporcionando o prolongamento de esforço durante a recuperação este sistema responsável pelo processo de estoque na creatina fosfato e pela remoção da utilização de produtos metabólicos do sistema Anaeróbio Lático, como o Lactato com a proteínas contrateis reduz a produção de força muscular.
Estas São as três vias utilizadas no Handebol para o treinamento da equipe sendo ela do sexo masculino e feminino sendo que num período de treinamento tão intenso é necessário uma dosagem da via Aeróbia principalmente quando o atleta já estiver na exaustão segundo(Santos 1989)ai será necessário o utilização da via Aeróbia para os atletas poderem recuperar o estoque de energia que já foi gasto durante a execução de Sprints, e na execução de contra ataques.
Trabalho intermitente do treinamento de Handebol
O trabalho de um preparador físico no treinamento no handebol é basicamente igual a todas outras modalidades no que diz respeito a parte física pois ele passara a carga de exercício no qual o atleta terá que executar em menor tempo possível chamado de teste de corrida ou ainda execução deslocamento lateral e frontal para ataque e defesa principalmente na hora que uma equipe utiliza o contra ataque ai a sua movimentação será ela frontal.
Analisando a movimentação realizada por jogadores de Handebol, Mais (1989) e Santos (1989) eles verificaram a presença de movimentações de alta, media e baixa intensidade.
Muito comum a utilização de Sprints, por exemplo durante as movimentações do contra-Ataque e a recuperação defensiva, arremessos e penetrações ofensivas, sendo esses caracterizados como movimentos de alta intensidade. Em outras situações, os jogadores realizam movimentações de media e de baixa intensidade, mas porem como e utilizado a via Anaeróbia no treino os ataques organizados e os momentos de substituições e cobranças são de diversos tiros, respectivamente. Nos momentos de movimentações explosivas é usado a via do ATP-CP que é a principal responsável pela disponibilidade de energia.Esse sistema consiste de reação Anaeróbia mencionado por (Santos) para a produção de energia imediata ou seja pela ausência de oxigênio.Além disso Há também a produção de Adenosina Trifosfato(ATP) nesse caso da se a partir da combinação de Adenosina Difosfato (ADP) e a Creatina –Fosfato são elas encontradas nos músculos e supram energia necessária para a realização do movimento durante um curto período de tempo(Mc Ardle, Katc, 1992).Inicialmente esses três composto energético estão disponíveis para realização do movimento porém, após alguns segundos o estoque de ATP ira ele se esgotar. Além das duas vias Anaeróbias, A via Aeróbia que dá o suporte a elas possibilitando a sua recuperação por tanto a continuação da atividade a via Aeróbia de produção de energia e sem duvida ela que produz o ATP para realização das atividades do treinamento de Handebol. Isto se da em presença do oxigênio que utiliza a glicose e a gordura e a proteína são o fornecimento da via energética transformando a glicose e glicolise envolvendo a via Anaeróbia no ciclo de Krebs. Apesar da importância do processo Anaeróbio o jogador de Handebol deve ter a sua capacidade Aeróbia desenvolvida de forma que possa manter características de intensidade do esforço durante toda a partida a para uma maior eficiência na remoção do acido Lariço.
Demanda Energética Durante o Jogo
O Handebol como modalidade esportiva coletiva é usada varias manipulações com a bola além de apresentar vários varias combinações e movimentos com e sem o domínio da bola tornando mais complexa para a analise fisiológicas envolvidas durante a realização da movimentação com a bola a além do deslocamento que é utilizado envolve também a corrida muitas outras atividades exigem a energia dos praticantes durante a partida realizada sendo ela de alta intensidade.
Exemplos dessas atividades que podem ser dadas é a Aceleração, mudanças de direção e desaceleração, os saltos e arremessos e interceptações.Não é difícil concluir que todas essas atividades do esporte contém demandas fisiológicas adicionais ao custo energético da corrida utilizada como forma de deslocamento(Bangsbo,1994;Sbragia 1994).
Os deslocamentos(M) em diferentes direções e situações durante uma partida de Handebol é segundo (Mais 1989)
Ataque
Defesa
Transferência ataque-defesa
Transferência defesa-ataque
Outra forma de deslocamento utilizada no Handebol é: Sprints, Médio e Lento.
Essas são algumas das Demandas energéticas usadas durante uma partida de Handebol.
Qualidades Físicas envolvidas no Handebol
O Handebol além de utilizar as vias metabólicas nos treinamentos e os mais diversos tipos de manipulações com bola tem uma parte física que também é super importante na preparação de uma equipe a uma partida oficial que são as qualidades físicas que agora serão abordadas
Força
Máxima: Força muscular máxima empregada no movimento e importante na tomada de posição.
Potencia: Maximo de energia num ato explosivo (Movimentos de força com o Maximo de velocidade). Realização de saltos (Verticais e Horizontais).
Realização de lançamentos
Realização de Sprints e saidas e mudanças de direções rápidas.
Resistência: Para suportar repetições de movimentos explosivos, realizações de saltos lançamentos e deslocamentos.
Além destas existem também a parte de velocidade, Resistência, Flexibilidade, Coordenação e Equilíbrio.
Notamos que a parte de esforço e qualidades físicas é muito usada na parte não só física, mas como tática também no handebol.
AS CORRIDAS DE VELOCIDADE
Conceito de Velocidade: Velocidade é a capacidade de realizar esforços de
intensidade máxima com freqüência de movimento máximo ou a capacidade de cobrir a
maior distância dentro de um menor tempo. No atletismo existe a velocidade pura,
representada pelas provas clássicas de 100 e 200 metros rasos, e a velocidade
prolongada, nas provas de 400 metros rasos. Nas categorias inferiores, a velocidade é
representada pelas provas de 50 e 75 metros. Outras provas de velocidade são em pistas
cobertas, com distâncias que variam entre 40 e 100 jardas.
Como conceito geral, podemos dizer que, praticamente em si, não existe. Ela
possui várias características, que são chamadas de variantes de velocidade devendo ser
trabalhadas em conjunto, porque não existe um treinamento para a velocidade
propriamente dita.
As variantes da velocidade são:
1) Velocidade de reação.
2) Velocidade em relação a movimentos acíclicos.
3) Velocidade em relação a movimentos cíclicos.
Velocidade de reação: É a capacidade de reagir, o mais rápido possível, a um
estímulo, que pode ser ótico, tático ou acústico. Essa variável pode ser medida através do tempo de reação, que é o tempo gasto pelo corredor entre o tiro de partida e a realização do primeiro movimento da saída.
A velocidade de reação tem uma parte sensorial e outra motora. Não existe
relação entre elas no treinamento, porque o corredor que reage a estímulos acústicos não o faz da mesma forma para os estímulos óticos.
Velocidade em movimentos acíclicos: É a velocidade realizada por meio de
movimentos velozes, que não se repetem da mesma forma. Exemplos: um drible, um
soco, etc.
Velocidade em movimentos cíclicos: São os movimentos velozes, que se repetem
sempre através de um mesmo gesto. Exemplos: os movimentos da corrida, da natação,
do ciclismo, do remo, etc., temos repetições precisas dos mesmos movimentos, do início
ao final.
As corridas de velocidade são provas que exigem ao mesmo tempo, velocidade e a resistência. Nessas provas, a velocidade (capacidade inata) não é mais do que um fator de resultado, o outro fator é representado pela resistência (capacidade adquirida), a qual permite que se mantenha a velocidade máxima durante um tempo mais prolongado, evitando sua perda brusca e prematura.
De acordo com experiências realizadas, a maior velocidade possível de um
corredor após uma saída parada é conseguida entre 40 e 70 metros, ao que chamamos de
velocidade pura. A velocidade pura ou de base é definida como sendo a "máxima
capacidade de deslocamento na unidade de tempo, sem perda aparente de energias".
Segundo Hill, ela pode atingir até 60 metros, para em seguida começar a diminuir, mais ou menos, dependendo das qualidades de resistência do corredor.
A velocidade da corrida é o produto de dois fatores, o tamanho da passada pela
freqüência ou velocidade.
O primeiro fator (tamanho da passada) pode ser sensivelmente melhorado
mediante o treinamento, por exemplo: a colocação do corpo, o trabalho de impulsão, a
colocação correta dos pés sobre o solo, a elevação dos joelhos, etc.
Contrariamente, a velocidade ou freqüência (segundo fator), por ser inata, parece
pouco melhorável, quando isso acontece, as proporções são modestas, porque depende
do relaxamento muscular e particularmente do potencial nervoso do indivíduo. Assim,
toda vez que o corredor procurar aumentar a velocidade, acelerando ao máximo a
freqüência de movimento das pernas tem todas as probabilidades de contrair-se e gastar
reservas nervosas, daí, alguns fisiologistas concluírem, através de experiências, que é praticamente impossível prolongar um esforço neuromuscular por um tempo além de
seis segundos. Resumindo, o resultado da experiência provou o seguinte:
- A velocidade máxima é obtida aproximadamente aos 60-70 metros de corrida,
sendo impossível aumentá-la após isto.
- Após essa distância, a perda da freqüência não pode ser compensada através de
um aumento da amplitude da passada.
- Essa perda de freqüência, principalmente nos últimos metros, não impede a
perda ou queda da velocidade, mesmo aumentando a amplitude da passada.
- A diminuição da freqüência é tanto mais precoce quanto mais cedo o corredor
alcançar o ponto elevado da sua velocidade.
TÉCNICA DAS CORRIDAS DE VELOCIDADE
Antes de tudo, devemos dizer que as corridas de velocidade não constituem uma
especialidade frenética.
Pelo contrário, são provas técnicas, nas quais a inteligência, o domínio, a
paciência e o trabalho podem substituir amplamente o que chamamos de classe natural.
Elas constituem provas precisas, comparáveis ao salto com vara ou ao arremesso do
disco, e por este motivo devem-se tomar cuidados minuciosos em todas as suas fases.
Dessa forma, para que se possa perceber melhor os seus detalhes, vamos dividi-las em
fases, estudando as particularidades de cada uma das fases, analisando os seus pontos
básicos e indicando o tipo de trabalho e os processos didáticos para a sua aprendizagem e aperfeiçoamento.
Fases das corridas de velocidade:
- A saída ou partida;
- O desenvolvimento;
- A chegada.
A SAÍDA OU PARTIDA
Ao estudarmos a técnica das corridas de velocidade, um cuidado muito especial
deve ser dado à fase da saída, procurando conhecê-la em seus pequenos detalhes, para
que se possa tirar o máximo proveito dela, uma vez que, quando bem executada, pode
levar em muitos casos um corredor à vitória. Isso podemos concluir facilmente através
da observação direta em competições ou através de filmes. Uma boa saída coloca o
corredor, logo nas primeiras passadas, no comando da prova, dando-lhe uma vantagem
bastante importante.
A preocupação com essa fase é tão importante que constantemente novas
experiências são realizadas, proporcionando um aperfeiçoamento mais apurado das
saídas: daí a constante evolução que elas vem sofrendo desde o seu início, quando eram
realizadas em pé, até se chegar à forma atual, que são as saídas baixas. Hoje, todos os detalhes são estudados minuciosamente como a posição do corpo, braços e cabeça, a
colocação dos pés nos blocos, etc.
TIPOS DE SAÍDAS
Dentre os tipos de saídas mais utilizados, podemos destacar três que são mais
comumentes utilizados: saída curta ou grupada, saída média e saída longa. Elas recebem essa denominação com base na distância de colocação dos apoios nos suportes dos blocos de partida.
Saída curta ou grupada: Neste tipo de saída, a ponta do pé de trás é colocada na
direção do calcanhar do pé que está fazendo o apoio no suporte da frente: em
termos de medidas, o apoio da frente está situado a 48 cm da linha de partida e o
de trás a 73 cm. O quadril coloca-se elevado a um ponto superior ao nível da
cabeça, portanto bem alto. Esse tipo de saída também é conhecido por saída
grupada, devido à posição grupada do corpo do corredor.
Saída média: É um tipo intermediário entre as outras duas (curta e longa), na qual o
joelho da perna de trás e colocado na direção da ponta do pé que está no apoio
anterior. Como exemplo, o suporte do apoio anterior é colocado 38 cm atrás da
linha de partida e o de trás 85 cm. Nesse caso, o quadril não se eleva tanto como
na saída curta, ficando quase que em linha com a cabeça.
Saída longa: Aqui, a separação entre os suportes para o apoio dos pés no bloco de
partida é maior do que nos tipos anteriores, onde as medidas mais comumente
utilizadas são 33 cm para o apoio anterior, em relação à linha de partida e 103 cm
para o posterior.
Pois adotamos colocar a distância de dois pés para a colocação do primeiro pé e
três para o segundo, partindo daí para as modificações, quando julgadas necessárias.
O joelho da perna de trás fica situado mais ou menos atrás do calcanhar do pé da frente e os quadris situam-se em um ponto pouco abaixo do nível da cabeça. A distância entre os dois apoios, 70 cm, justifica realmente o nome deste tipo de saída. Embora tenhamos relacionado esses exemplos, mais utilizados pelos corredores, de uma forma geral muitas experiências têm sido realizadas, buscando inovações mais eficientes, com a finalidade de obtenção de melhores resultados para as corridas de velocidade. É verdade que as corridas de velocidade têm constituído uma das especialidades do atletismo em que a quebra de recordes está se tornando cada dia mais difícil, aumentando sempre o número de velocistas com marcas situadas entre 9’9/l0 e 10'0 nos 100 metros rasos.
Portanto, qualquer contribuição técnica será de vital importância, visto que as marcas atuais são realmente difíceis de serem quebradas. Dessa forma, dados procedentes de treinadores russos nos abrem perspectivas em relação às saídas baixas.
Trata-se da posição dos blocos e da colocação dos pés sobre o apoio. A própria
construção dos blocos tradicionais determina que o apoio anterior deve ser realizado sob um ângulo de 40-45 graus, enquanto que o posterior se faz com um ângulo de 60-85
graus.
Calcula-se que nessa posição, o velocista aproveita apenas parcialmente as
propriedades de elasticidade dos músculos gêmeos (panturrilhas) no ato da impulsão, no momento da saída. Sob os ângulos de 45 graus (apoio anterior) e 85 graus (apoio
posterior), esses músculos não alcançam sua máxima tensão, porque o ângulo entre o pé
e a perna é grande, chegando a cerca de 75-85 graus.
Nas saídas tradicionais, quando o corredor coloca seus pés no bloco, fica apoiado
pela ponta dos dedos, junto à plataforma de apoio, o que faz com que os calcanhares
sobressaiam alguns centímetros sobre os suportes de apoio do pé. O que traz
conseqüências negativas, porque, ao ouvir o tiro de partida, o corredor tira rapidamente as mãos do chão e seus pés impulsionam energicamente o corpo para a frente. Mas, como o tronco é mais pesado que os membros, provoca neste momento um retrocesso do corpo para trás, o qual é suportado pelos pés no bloco de partida. E, como os calcanhares estão praticamente fora e sem apoio, retrocedem também justamente com o tronco, provocando um ligeiro atraso na saída do pé, que está colocado atrás retardando em média 0,44 segundos a realização da primeira passada.
Isto causa também certa divergência no trabalho dos grupos musculares que
asseguram o adiantamento da perna e, conseqüentemente, atrasam a tirada do apoio das
mãos da base de apoio no solo, prejudicando assim o ritmo das passadas, o que significa uma perda sensível de tempo no resultado final.
Dessa forma, as investigações realizadas pelos treinadores russos, com o objetivo
de encontrar uma postura mais vantajosa dos pés sobre o bloco de partida, levaram-nos
a reduzir os ângulos de apoio de 40-45 graus no apoio do pé da frente e de 60-85 graus no pé de trás, sendo que a oscilação de 5 a 10 graus depende da mobilidade individual das articulações dos pés.
Com a finalidade de aproveitar mais economicamente as propriedades elásticas
dos músculos das extremidades inferiores, que tomam parte ativa na saída baixa,
aconselha-se que os velocistas adotem as posições dos pés de acordo com a figura.
Através dessa série de exemplos, mais a nova forma de acordo com o conceito
russo, acreditamos ser mais fácil para o professor tirar um grande proveito técnico desta fase das corridas de velocidade. Mas gostaríamos de lembrar que os exemplos
apresentados aqui estão relacionados com os mais comumente utilizados, servindo mais
como modelo do que propriamente como regra, uma vez que as medidas para a colocação dos pés no bloco podem variar para mais ou menos em torno das medidas que apresentamos, isto deve-se ao fato de que o corredor precisa utilizar ou adotar as
medidas que lhe permitem maior comodidade sobre o bloco. Portanto, devem ser
realizadas todas adaptações necessárias para que a saída seja realmente eficiente.
Quais os procedimentos que o corredor deve adotar na preparação para a saída?
Após colocar o bloco de partida na posição adotada por ele, o corredor coloca-se em pé, mais ou menos um metro e meio atrás do seu bloco, e aguarda até que os adversários
estejam na mesma posição. Quando todos os concorrentes o fizerem, o árbitro de partida
diz: “AOS SEUS LUGARES”. Ao ouvir essa ordem, cada corredor coloca-se em
posição sobre os blocos de partida, fixando primeiro o pé da frente e apoiando o corpo sobre as mãos, colocando-os além da linha de partida. Em seguida, coloca o pé de trás
no suporte, com o joelho desta perna apoiado no chão. Depois, faz o posicionamento
das mãos, imediatamente atrás da linha de partida. As mãos devem estar separadas, a
uma distância igual a dos ombros, colocados sobre a ponta dos dedos, que formam a
letra U virada para baixo.
Colocados desta forma, o corredor aguarda em posição imóvel o novo comando
do árbitro que dirá: "PRONTOS!" Ao ouvir essa palavra, o corredor eleva rapidamente
o quadril, de forma a elevar o joelho, que está em contato com o solo, ao mesmo tempo
em que projeta os ombros um pouco à frente da linha de partida, de forma que todo o
peso do tronco fique sustentado pelos dedos das mãos.
A elevação dos quadris varia para mais ou menos, de acordo com o tipo de saída
utilizado. Quanto mais próximo for a distância entre os apoios dos pés, tanto maior será a elevação.
Os braços devem estar totalmente estendidos, o pescoço relaxado, a cabeça
abaixada, de forma que o olhar esteja dirigido a um ponto cerca de 1,5 metros adiante, ou entre os joelhos. Tomada essa posição, o corredor deve manter-se estático, aguardando o tiro de partida, que será dado logo que todos os demais corredores estejam
em posição.
A PARTIDA: Ao ouvir o tiro da partida, o corredor deve reagir o mais rápido
possível, realizando automaticamente os seguintes movimentos, considerando o pé
esquerdo como o pé de impulsão, colocado no apoio anterior: a perna da frente
impulsiona o corpo, com toda a força adquirida pelo apoio do pé sobre o suporte; o
braço esquerdo é levado à frente e o direito para trás apenas até a linha do quadril; a perna direita deixa o apoio, dirigindo-se para a frente através de um movimento rasante, juntamente com os quadris.
O bloco de partida oferece uma grande ajuda, devido a forte ação dos pés sobre os
apoios que ele suporta no momento da impulsão, ao ser realizada a partida. A ação dos
braços é muito forte no princípio, para logo em seguida entrar em ritmo rápido e
compassado com as pernas.
Não basta apenas impulsionar o corpo com força sobre o bloco ou impulsionar
mais rápido depois. Além de tudo isso, é preciso cortar precipitações que venham a
comprometer a eficácia de uma boa saída. Para completar o estudo sobre a saída baixa,
vamos relacionar uma série de observações a serem respeitadas na totalidade dos gestos da saída. Assim, temos pontos positivos e negativos.
Pontos Positivos: Podemos observar as características de uma boa partida, que são
consideradas os pontos positivos a serem buscados.
- Impulsão poderosa sobre o apoio anterior, com extensão total da perna e
espáduas e lançamento dos quadris para a frente (A).
- Ação bastante rápida dos braços; a mão do braço que vai para trás não
ultrapassa a linha do quadril; o braço da frente não deve elevar-se
exageradamente, e sim colocar-se paralelamente à pista (B).
- A perna de trás deve ser projetada rapidamente adiante, por uma ação rasante
(C).
Pontos Negativos: Entre os erros mais comuns, devemos evitar os seguintes:
- Levantar-se, em vez de impulsionar-se para frente (A).
- Elevação demasiada do braço de trás, o que proporciona um atraso em sua
colocação na posição correta. Lançamento do braço da frente para o alto em
linha oblíqua, o que produz uma elevação muito rápida do corpo (B).
- Tirar os quadris sem que eles façam uma impulsão efetiva sobre o apoio de trás.
terça-feira, 8 de março de 2011
Nutrição do futebolista no dia do jogo
Muitos atletas do futebol não fazem idéia da importância que uma boa alimentação, principalmente no dia do jogo, pode trazer de benefício para seu rendimento e recuperação. Por isso, refeições bem planejadas no dia do jogo poderão surtir bons resultados. Mas deve-se lembrar que uma dieta equilibrada durante toda a pré-temporada é tão ou até mais importante quanto à dieta do dia. Porém, vamos focar em alguns aspectos da nutrição no dia do jogo:
Antes do jogo
O objetivo é melhorar a recuperação de uma semana exaustiva de treinos e abastecer o organismo para aquele jogo importante. Para que isso ocorra, devemos aumentar o estoque de glicogênio muscular e fígado (reserva de carboidratos), consumir proteínas o suficiente para reparar o tecido muscular, manter uma boa hidratação e evitar excesso de gorduras e açúcares.
O ideal é de 3-4 horas antes do jogo, o atleta consumir uma refeição mais consistente usando carboidratos integrais, proteínas e um pouco de gordura saudável. Incluir líquidos também, pelo menos 400 ml. Por exemplo:
- Arroz integral com batata doce + peito de frango + salada temperada com azeite de oliva e água de coco ou;
- Lanche natural com pão integral, frios e salada + 3 castanhas + barra de cereais + suco de frutas.
E cerca de 60-90 minutos antes do jogo, completar com algo leve como: bebidas isotônicas, água de coco, frutas, etc.
Durante o jogo
O objetivo é diminuir ao máximo a perda dos estoques do corpo, de energia, de água e eletrólitos (minerais). Os atletas devem fazer reposição durante o jogo para evitar fadiga precoce e desidratação excessiva. Durante o intervalo do jogo, consumir bebidas isotônicas, água de coco ou géis de carboidratos. Para aqueles que sentem fome, podem consumir frutas.
Após o jogo
Após o jogo a intenção é recuperar os músculos, repor estoques e reidratar o organismo o mais rápido possível. A idéia é iniciar a recuperação imediatamente após o jogo com bebidas isotônicas e géis de carboidrato. Após isso, consumir pães, cereais, iogurte, frios magros, biscoitos, frutas, batata inglesa e muitos líquidos.
Nas próximas 24 horas após o jogo, caprichar no consumo de carboidratos, principalmente.
Referências:
BIESEK, Simone; GUERRA, Isabela, ALVES, Letícia Azen. Estratégias de nutrição e suplementação no esporte. Editora Manole, 2005.
BARROS, Turíbio L, GUERRA, Isabela. Ciência do futebol. Editora Manole, 2004.
domingo, 16 de janeiro de 2011
Cafeína e futebol
Os jogadores de futebol, muitas vezes, recorrem a substâncias e/ou suplementos para melhorar seu desempenho em campo e a cafeína é uma delas. Porém, assim como qualquer outra substância, ela possui seus riscos e benefícios.
Veja o que a cafeína pode fazer por um jogador de futebol:
BENEFÍCIOS à De forma geral, a cafeína ajuda a diminuir a fadiga, o cansaço/preguiça, estimular o sistema nervoso central, aumentar mobilização e queima de gordura, melhorar a contratilidade muscular e diminuir a percepção do esforço (o atleta fica mais resistente);javascript:void(0)
RISCOS à A cafeína pode causar efeitos colaterais em pessoas mais sensíveis, que são: insônia, dor de cabeça, irritação no estômago e intestino e efeito diurético. Em doses muito elevadas, pode causar desidratação, diarréia, tremores e prejuízos na coordenação;
NA PRÁTICA à Alguns estudos comprovaram que a cafeína possui um efeito benéfico para jogadores de futebol ao ser capaz de aumentar o tempo de exercício, pico da potência, capacidade de executar sprints (tiros), condução de bola e acurária dos passes, porém, no teste de agilidade, não houve muita melhora;
FUTEBOL BRASILEIRO àUm estudo realizado aqui no Brasil em 2009 por Guttierres et. al., verificou que os jogadores que consumiram cafeína antes do jogo foram capazes de melhorar a altura atingida no salto vertical, mesmo após o desgaste de uma partida de 90 minutos e também melhoraram a potência de membros inferiores, mais para o grupo que consumiu bebidas com cafeína do que para o grupo que consumiu bebidas só com carboidratos. Essa ação positiva que a cafeína causou na potência dos membros inferiores é importante, afinal, nos momentos finais da partida, os jogadores já estão cansados, fadigados e muitas vezes precisam realizar um gol decisivo.
COMO TOMAR? O pico da cafeína se dá 1 hora após sua ingestão (ou seja, tomar de 50 -60 minutos antes do exercício), e as doses variam de 1-5mg por quilo de peso. O ideal é começar com uma dose pequena e aumentar aos poucos. Não é indicado ultrapassar 6mg por kg/dia. Leia o rótulo dos produtos ou tome em cápsulas para ter noção das quantidades ingeridas.
ATENÇÃO! Não tome cafeína se você:
* For hipertenso (pressão arterial alta);
* Tiver algum distúrbio cardíaco (arritmia, má-formação, etc.);
* For ansioso demais;
* Tiver insônia;
* For agitado ou muito preocupado;
* Tiver úlcera ou gastrite;
* Tiver anemia instalada ou pré-disposição para (a cafeína diminui absorção de ferro).
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