Não há dúvidas de que a prática do MMA ajuda a melhorar a saúde, desestressar e emagrecer – dependendo da intensidade da aula (em geral de uma hora e meia), a queima de calorias pode ser de até 1.000. O grande ‘porém’ da categoria ainda envolve a violência dos golpes. As consequências das porradas causam muita polêmica. Não há como negar que a quantidade de sangue e os hematomas impressionam.
Na opinião de Roberto Dantas, mestre em artes marciais, os machucados fazem parte de todos os esportes de contato. “Acho menos violento do que o futebol. Por mais que o cara saia sangrando e nocauteado, depois os adversários se cumprimentam, se abraçam. Há muito respeito.” Para controlar a intensidade e a gravidade dos golpes existem árbitro, juízes e médico, segundo Juba, mestre de São Caetano. “As regras devem ser cumpridas. Os atletas estão preparados para chegar até onde podem.” Todos são obrigados a passar por exames periódicos, inclusive na cabeça, para serem liberados para a luta.
Entretanto, Raul Santo, fisiologista do esporte, acredita que toda modalidade pode lesionar se for praticada de forma irresponsável. “É fundamental que o atleta de luta tenha programa de treinamento completo”, afirma o médico, que considera o MMA extremamente violento. “Não tem capacete para proteção. Não dá para dizer que um soco na cabeça não provoque nada. Do ponto de vista médico, está muito longe de ser saudável.” Em junho de 2010, o lutador Michael Kirkham, 30 anos, morreu nos Estados Unidos pelos golpes que recebeu na cabeça. Não foi só ele. Em 1998, Dougla Dedge também morreu após luta.
Parece valer tudo, mas MMA tem regras – Como todo esporte, quem pratica MMA precisa respeitar regras, a começar pelos tipos de golpes. Não pode dar cabeçada, morder, beliscar, colocar o dedo no olho, puxar o cabelo, cuspir, golpear a garganta, atacar a região genital, dar cotovelada de cima para baixo, bater nos rins com os calcanhares, pisar no adversário nem derrubar o protetor bucal de propósito, entre outros.
Quem fiscaliza isso é o árbitro, que fica dentro do octógono (estrutura com oito lados cercada por grades), perto dos lutadores. Com a ajuda de um médico, que fica do lado de fora, ele pode encerrar a luta se julgar que o lutador não tem condições de continuar.
Tem ainda três juízes fora do octógono com a missão de analisar os movimentos e dar notas (que variam de 8 a 10) ao final de cada round. Pode acontecer de empatar também. Além disso, um dos lutadores pode desistir, perder por nocaute (quando recebe um golpe que o deixa sem condições de continuar) ou ser desqualificado (quando faz algo ilegal).
Cada combate tem duração de três rounds de cinco minutos, com intervalo de um minuto de descanso entre eles. Lutas mais importantes, que valem títulos e o cinturão, chegam a cinco rounds de cinco minutos. A maioria dos eventos divide os atletas em categorias baseadas no peso (leve, meio-médio, médio, meio-pesado, pesado).
Treinamento Desportivo
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Lutadores de MMA perdem até 10kg em uma semana: ‘Vivem o inferno'
O sacríficio de lutadores dentro do octógono, o ringue com oito lados de grades e nenhuma brecha para escapar usado nos combates do Ultimate Fighting Championship (UFC), é transmitido mundialmente. Porém, a parte de pancadas e ferimentos é só a última de uma preparação que testa os limites de um ser humano. É o que explica o técnico especializado em luta de chão Sérgio “Babu” Gasparelli, hoje preparando o americano Rashad Evans. Indagado se poderia passar uma dieta de lutador de Mixed Martial Arts (MMA) para ser publicada, ele afirmou: “Melhor não, uma pessoa normal não pode fazer isso. É uma dieta insalubre. Tem atleta que perde 10 quilos na semana da pesagem”.
O número impressiona, à primeira vista soa até como exagero, mas é exatamente o que o campeão mundial dos penas, o brasileiro José Aldo, diz perder nos cinco dias antes de subir na balança e comprovar que está apto a lutar na sua categoria. Não é apenas a alimentação que colabora para a rápida perda de peso, mas também a menor retenção possível de líquido pelo organismo. O suor, além de trabalhos físicos, é conseguido com horas em uma sauna ou banheira quente, opção de Aldo.
“Tem muita gente que faz sauna, eu na verdade faço banheira quente na semana da luta. É frango com alface e uma clara de ovo, almoço e jantar. Reduzo muito o líquido, o sal, e faço banheira até bater o peso. Eu só faço essa dieta na semana da luta, tiro 10 quilos de segunda a sexta”, afirmou o lutador, que diz aguentar o “jejum” sem maiores problemas atualmente. “Não chego a passar mal. Você fica fraco, às vezes dá uma tonteira, mas já faço isso há muito tempo e hoje em dia consigo suportar bem”.
Por essas e outras razões, Gasparelli afirma que MMA é luta, não esporte. Ele explica que o treinamento de um atleta já condicionado para uma luta leva em torno de um mês e meio. Um lutador que está fora de forma pode levar o dobro do tempo para se preparar. Dentro desse período, não é apenas a dieta que assusta. “Não é esporte, é uma luta. É vendido como esporte para a televisão. É uma luta que tem regras justamente para poder transmitir. Mas é uma luta. O treino é muito pior do que o combate. Nesse um mês e meio o cara vive o inferno”.
Neste inferno descrito pelo técnico, há mais do que a perda de 10 quilos na semana da pesagem. Durante o treinamento, o atleta é testado em lutas reais e tão violentas quanto as transmitidas mundialmente no octógono. Ele explica que isso é fundamental para a preparação.
“Sempre tem um treino mais forte do que outro. O seu técnico tem de ter discernimento, por exemplo, para não te colocar em uma luta de treino com um desafeto. Você tem de ter um bom ‘sparring’, tem de fazer um bom treino. Clima ruim sempre tem, como em qualquer ambiente de trabalho, você gosta mais de um do que do outro. Mas eles dependem um do outro, porque tem de ter um bom ‘sparring’, ou não chega preparado na luta. Tem de largar o braço. Há dias no meio do treinamento que você coloca a realidade. O cara tem de fazer cinco rounds de cinco minutos e ninguém vai aliviar, porque o cara vai ter de sair na porrada depois. Aí quando chega mais perto da luta, a gente tira um pouco o pé do acelerador”, contou.
Gasparelli explicou ainda que duas semanas antes do combate é o momento em que se sabe se o lutador está de fato prepado, ou não. Na sua avaliação, é praticamente impossível um lutador entrar no ringue sem nenhuma pequena lesão.
“Duas semanas antes da luta é o auge do lutador. Aí já começa a diminuir o treinamento, para reduzir o risco de lesão. Mas é nesse ponto que a gente sabe se está preparado. Então nessa semana anterior ele vai se ferrar, sair na porrada, bater, apanhar, é a última semana mais forte. A partir daí começa a fazer um treino mais técnico, mais leve, para não se machucar. A última semana antes da luta é quando o atleta se prepara para a pesagem oficial, quando tem de perder peso, é o auge do estresse para o lutador. Dificilmente um lutador entra no ringue sem estar machucado. Ele não vai contundido, não tem uma lesão que impede de lutar, mas tem alguma lesão. Tem uma hérnia, um joelho machucado, um tornozelo ruim... Tem de superar”, concluiu.
O número impressiona, à primeira vista soa até como exagero, mas é exatamente o que o campeão mundial dos penas, o brasileiro José Aldo, diz perder nos cinco dias antes de subir na balança e comprovar que está apto a lutar na sua categoria. Não é apenas a alimentação que colabora para a rápida perda de peso, mas também a menor retenção possível de líquido pelo organismo. O suor, além de trabalhos físicos, é conseguido com horas em uma sauna ou banheira quente, opção de Aldo.
“Tem muita gente que faz sauna, eu na verdade faço banheira quente na semana da luta. É frango com alface e uma clara de ovo, almoço e jantar. Reduzo muito o líquido, o sal, e faço banheira até bater o peso. Eu só faço essa dieta na semana da luta, tiro 10 quilos de segunda a sexta”, afirmou o lutador, que diz aguentar o “jejum” sem maiores problemas atualmente. “Não chego a passar mal. Você fica fraco, às vezes dá uma tonteira, mas já faço isso há muito tempo e hoje em dia consigo suportar bem”.
Por essas e outras razões, Gasparelli afirma que MMA é luta, não esporte. Ele explica que o treinamento de um atleta já condicionado para uma luta leva em torno de um mês e meio. Um lutador que está fora de forma pode levar o dobro do tempo para se preparar. Dentro desse período, não é apenas a dieta que assusta. “Não é esporte, é uma luta. É vendido como esporte para a televisão. É uma luta que tem regras justamente para poder transmitir. Mas é uma luta. O treino é muito pior do que o combate. Nesse um mês e meio o cara vive o inferno”.
Neste inferno descrito pelo técnico, há mais do que a perda de 10 quilos na semana da pesagem. Durante o treinamento, o atleta é testado em lutas reais e tão violentas quanto as transmitidas mundialmente no octógono. Ele explica que isso é fundamental para a preparação.
“Sempre tem um treino mais forte do que outro. O seu técnico tem de ter discernimento, por exemplo, para não te colocar em uma luta de treino com um desafeto. Você tem de ter um bom ‘sparring’, tem de fazer um bom treino. Clima ruim sempre tem, como em qualquer ambiente de trabalho, você gosta mais de um do que do outro. Mas eles dependem um do outro, porque tem de ter um bom ‘sparring’, ou não chega preparado na luta. Tem de largar o braço. Há dias no meio do treinamento que você coloca a realidade. O cara tem de fazer cinco rounds de cinco minutos e ninguém vai aliviar, porque o cara vai ter de sair na porrada depois. Aí quando chega mais perto da luta, a gente tira um pouco o pé do acelerador”, contou.
Gasparelli explicou ainda que duas semanas antes do combate é o momento em que se sabe se o lutador está de fato prepado, ou não. Na sua avaliação, é praticamente impossível um lutador entrar no ringue sem nenhuma pequena lesão.
“Duas semanas antes da luta é o auge do lutador. Aí já começa a diminuir o treinamento, para reduzir o risco de lesão. Mas é nesse ponto que a gente sabe se está preparado. Então nessa semana anterior ele vai se ferrar, sair na porrada, bater, apanhar, é a última semana mais forte. A partir daí começa a fazer um treino mais técnico, mais leve, para não se machucar. A última semana antes da luta é quando o atleta se prepara para a pesagem oficial, quando tem de perder peso, é o auge do estresse para o lutador. Dificilmente um lutador entra no ringue sem estar machucado. Ele não vai contundido, não tem uma lesão que impede de lutar, mas tem alguma lesão. Tem uma hérnia, um joelho machucado, um tornozelo ruim... Tem de superar”, concluiu.
domingo, 3 de julho de 2011
O Brasil conquistou o título do Campeonato Pan-Americano Feminino de Handebol. Na decisão, a seleção brasileira impôs sua maior qualidade técnica e venceu a Argentina por 35 a 16. Com a vitória, a equipe nacional devolveu a derrota na final da edição passada para as próprias argentinas, por apenas um gol de diferença, no Chile. Nos minutos finais a torcida, que compareceu hoje (2) ao Ginásio Adyb Moisés Dib, em São Bernardo, Grande ABC, festejou a conquista com o já tradicional grito de olé.
A festa verde amarela ficou completa quando a capitã do Brasil, a pivô Fabiana Diniz, ergueu a taça de campeã. O elenco comandado pelo técnico Morten Soubak foi aplaudido de pé durante a tradicional volta olímpica. Ao final da premiação os torcedores aproveitaram para tirar fotos e pegar autógrafos das atletas brasileiras.
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Os números podem demonstrar com exatidão a superioridade do Brasil e a excelente campanha no Pan-Americano. A seleção fechou o campeonato com 100% de aproveitamento, cinco vitórias em cinco jogos. Foram 179 gols marcados e apenas 83 sofridos, o que dá um saldo de 96.
As jogadoras comemoraram muito a conquista, mas a alegria não deve para por aí. Ainda neste ano o Brasil participará de mais dois importantes campeonatos: os Jogos Pan-Americanos, em outubro, no México e o Campeonato Mundial, no Brasil, de 3 a 18 de dezembro, com São Bernardo, Barueri, Santos e a Capital Paulista como sedes do evento
"O Brasil foi sem nenhuma dúvida a melhor equipe. A seleção dominou todos as partidas. As atletas estão de parabéns. Mas nosso trabalho não termina aqui. Ainda temos pela frente os Jogos Pan-Americanos e o Mundial, e pretendemos fazer história", declarou Soubak.
Jogo - O Brasil definiu a conquista do título Pan-Americano ainda no primeiro tempo quando abriu confortável vantagem de 17 gols. O vasto repertório ofensivo contou com lances geniais de Alexandra Nascimento, Eduarda Amorim, Deonise Cavaleiro e Daniela Piedade. Outro ponto alto ficou por conta da defesa, com destaque para as precisas intervenções de Chana Masson. A seleção ficou 13 minutos sem levar um gol sequer da Argentina e fechou a etapa na frente por 22 a 5.
No segundo tempo o Brasil seguiu com ritmo forte. As brasileiras seguiram marcando belos gols. A ponta Fernanda Silva, artilheira da final com oito gols, marcou um golaço por cobertura aos 16 minutos. Alexandra Nascimento voltou para a partida e balançou as redes mais três vezes. No final o placar de 35 a 16 a favor do Brasil mostrou que a taça do Pan-Americano ficou em boas mãos.
"É um orgulho poder defender a seleção brasileira. Um orgulho ainda maior ganhar o título pelo Brasil. Estou muito feliz. Sou uma das mais experientes e sinto que a união dessa equipe nos levará a outras conquistas. Todo elenco, comissão técnica e a torcida que nos apoiou, estão de parabéns", festejou a goleira Chana Masson.
Terceiro lugar - Cuba ficou com o terceiro lugar do Pan-Americano. Na disputa pelo bronze as cubanas superaram o Uruguai com tranquilidade, por 37 a 27. Outro destaque da campanha ficou por conta da armadora Ardssay Duron Marenz, que marcou 38 gols nas cinco partidas disputadas e ficou com o título de artilheira da competição.
Com um time mais forte fisicamente, Cuba dominou o jogo desde o início e abriu com tranquila diferença no placar. O Uruguai ainda reagiu, mas não o suficiente. As cubanas fecharam o primeiro tempo na frente, em 17 a 13. Na etapa final ficou ainda mais evidente a diferença física entre os dois países. Cuba variou as jogadas pelas pontas e pivôs e fechou o confronto com 10 gols na frente do rival, 37 a 27
Campanha do Brasil:
Primeira fase
Brasil 31 x 16 México
Brasil 36 x 21 Cuba
Brasil 37 x 16 Chile
Semifinal
Brasil 40 x 14 Uruguai
Final
Brasil 35 x 16 Argentina
domingo, 26 de junho de 2011
Brasil termina na primeira colocação na Copa do Mundo de São Paulo - 26/06/2011
O Brasil encerrou neste domingo (26), no Ginásio do Ibirapuera, a participação na Copa do Mundo de São Paulo com 17 medalhas, sendo quatro de ouro, quatro de prata e nove de bronze. Com o resultado, o Brasil terminou a competição em primeiro lugar no quadro geral de medalhas, seguido pela Bélgica, com três ouros e um bronze, e a Mongólia, com dois ouros, uma prata e um bronze. A Copa do Mundo de São Paulo faz parte do Circuito Mundial da Federação Internacional de Judô e conta pontos para o ranking olímpico para os Jogos de Londres 2012. Em Copas do Mundo, a medalha de ouro conta 100 pontos na lista, enquanto a prata 60 e o bronze 40.
Neste domingo, o Brasil conquistou oito medalhas. Rafael Silva (+100kg) fez uma final brasileira com Daniel Hernandes, acabou levando a melhor e vencendo o confronto por ippon. Hugo Pessanha (90kg) foi superado na decisão pelo cubano Asley Montero por wazari e ficou com a prata. Os bronzes deste domingo foram conquistados por Nacif Elias (81kg), Maria Portela (70kg), Natália Bordignon (70kg) e Maria Suellen (+78kg). No sábado, a seleção subiu no pódio com Erika Miranda (52kg/ouro), Rafaela Silva (57kg/ouro), Luiz Revite (66kg/ouro), Breno Alves (60kg/prata), Eleudis Valentim (52kg/prata), Leandro Cunha (66kg/bronze), Taciana Lima (48kg/bronze), Ketleyn Quadros (57kg/bronze) e Mariana Silva (63kg/bronze).
"Encerramos com chave de ouro esta turnê de competições pelo Brasil. Foram no total 26 medalhas conquistadas no Grand Slam do Rio de Janeiro e na Copa do Mundo de São Paulo, o que mostra a capacidade desta equipe. Ficamos satisfeitos por ver, principalmente, alguns judocas que não vinham conquistado bons resultados brilharem diante da torcida brasileira", diz o coordenador técnico internacional da Confederação Brasileira de Judô, Ney Wilson.
Após ficar de fora do pódio no Grand Slam do Rio de Janeiro, Rafael Silva garantiu a medalha de ouro para o Brasil no segundo dia da Copa do Mundo. Após a conquista, ressaltou o alto nível que atualmente se encontra a categoria peso pesado no Brasil.
"Esta disputa acirrada entre tantos atletas ajuda muito no crescimento da categoria. Pelo que vimos em outros pesos, quando dois ou mais atletas estão próximos no ranking mundial, o nível fica elevado e quem ganha com isto é o judô brasileiro", afirma Rafael Silva.
Pelo ranking da Federação Internacional de Judô, estabelecido na temporada de 2009-2010 (de maio a abril), os pontos adquiridos em competições naquele ano perdem 75% do valor até o fechamento da lista Olímpica em 30 de a bril de 2012. Os pontos de 2010-2011 valerão 50% do total e, a partir de maio de 2011 até abril de 2012, os pontos serão 100% computados. Daí a importância do Grand Slam do Rio de Janeiro e da Copa do Mundo de São Paulo nesta conta. Valem pontos no ranking os Campeonatos Mundiais, Masters (Top 16), Grand Slam, Grand Prix e Copa do Mundo.
RESULTADOS COMPLETOS DA COPA DO MUNDO
-60 kg:
1. Ludwig Paischer, AUT
2. Breno Alves, BRA
3. Boldbaatar Gambat, MGL
3. Ilgar Mushkiyev, AZE
5. Yunlong He, CHN
5. Felipe Kitadai, BRA
7. Nabor Castillo, MEX
7. Frazer Will, CAN
-66 kg:
1. Luiz Revite, BRA
2. Dan Gheorghe Fasie, ROU
3. Leandro Cunha, BRA
3. Pawel Zagrodnik, POL
5. Miyaragchaa Sanjaasuren, MGL
5. Ricardo Valderrama, VEN
7. Charles Chibana, BRA
7. Tarian Karimov, AZE
-73 kg:
1. Nyam-Ochir Sainjargal, MGL
2. Tsagaanbaatar Hashbaatar, MGL
3. Tomasz Adamiec, POL
3. Michael Eldred, USA
5. Marcelo Contini, BRA
5. Costel Danculea, ROU
7. Bruno Mendonca, BRA
7. Peter Scharinger, AUT
-81 kg:
1. Joachim Bottieau, BEL
2. Safouane Attaf, MAR
3. Vitaliy Dudchyk, UKR
3. Nacif Elias, BRA
5. Laszlo Csoknyai, HUN
5. Elkhan Rajabli, AZE
7. Diogo Lima, POR
7. Aleksej Nefedov, SRB
-90 kg:
1. Asley Gonzalez Montero, CUB
2. Hugo Pessanha, BRA
3. Isao Cardenas, MEX
3. Valentyn Grekov, UKR
5. Rodrigo Luna, BRA
5. Parviz Sobirov, TJK
7. Lyes Bouyakoub, ALG
7. Nikola Milosevic, SRB
-100 kg:
1. Elco Van Der Geest, BEL
2. Oreydi Despaigne, CUB
3. Luciano Correa, BRA
3. Elmar Gasimov, AZE
5. Daniel Brata, ROU
5. Elkhan Mammadov, AZE
7. Adil Fikri, MAR
7. Sergio Garcia, MEX
+100 kg:
1. Rafael Silva, BRA
2. Daniel Hernandes, BRA
3. Oscar Bryason, CUB
3. Andrey Volkov, RUS
5. Barna Bor, HUN
5. Mohammad Rodaki, IRI
7. Marius Paskevicius, LTU
7. Vladut Simionescu, ROU
-48 kg:
1. Charline Van Snick, BEL
2. Alina Alexandra Dumitru, ROU
3. Sumeyye Akkus, TUR
3. Taciana Lima, BRA
5. Ana Hormigo, POR
5. Roni Schwartz, ISR
7. Luz Alvarez, COL
7. Edna Carrillo, MEX
-52 kg:
1. Erika Miranda, BRA
2. Eleudis Valemtim, BRA
3. Soraya Haddad, ALG
3. Ilse Heylen, BEL
5. Marie Muller, LUX
5. Aynur Samat, TUR
7. Andressa Fernandes, BRA
7. Cancan He, CHN
-57 kg:
1. Rafaela Silva, BRA
2. Kifayat Gasimova, AZE
3. Andreea Chitu, ROU
3. Ketleyn Quadros, BRA
5. Fatima Zahra Ait Ali, MAR
5. Guirong Zhu, CHN
7. Belen Achurra Le Blanc, CHI
7. Melissa Rodriguez, ARG
-63 kg:
1. Munkhuzaya Tsedevsuren, MGL
2. Alice Schlesinger, ISR
3. Mariana Silva, BRA
3. Ramila Yusubova, AZE
5. Hilde Drexler, AUT
5. Yarden Gerbi, ISR
7. Katherine Campos, BRA
7. Rizlen Zouak, MAR
-70 kg:
1. Yuri Alvear, COL
2. Kelita Zupancic, CAN
3. Natalia Bordignon, BRA
3. Maria Portela, BRA
5. Nadia Merli, BRA
5. Antonia Moreira, ANG
7. Veronica Mendoza, ESA
7. Andrea Menegazzo, GUA
-78 kg:
1. Zhehui Zhang, CHN
2. Yahima Ramirez, POR
3. Amy Cotton, CAN
3. Marylise Levesque, CAN
5. Mirla Nolberto Labriel, GUA
5. Keivi Pinto, VEN
7. Audrey Nancy Koumba Imanda Adjani, GAB
7. Rosangela Moraes, BRA
+78 kg:
1. Song Yu, CHN
2. Huanyuan Liu, CHN
3. Maria Suelen Altheman, BRA
3. Rania El Kilali, MAR
5. Jasmin Kuelbs, GER
5. Vanessa Zambotti, MEX
7. Claudirene Cezar, BRA
7. Monica Sagna, SEN
sábado, 4 de junho de 2011
Ana Cláudia Lemos conquista 2º ouro no Sul-Americano, agora nos 200m
A velocista Ana Cláudia Lemos Silva conquistou a segunda medalha de ouro no Campeonato Sul-Americano de Atletismo, neste sábado, em Buenos Aires. Ela correu os 200m em 23s18.
Sua melhor marca para a distância é 23s07 - também correu em 23s09, no GP Brasil de Atletismo, no Rio, dia 26 de maio.
Na capital argentina, Ana Cláudia havia vencido os 100m, assegurando vaga na seleção brasileira que vai ao Mundial de Daegu, Coreia do Sul, de 27 de agosto a 4 de setembro.
Neste sábado, a medalha de prata nos 200m ficou com a colombiana Norma Gonzalez (23s22) e o bronze com a brasileira Jailma Sales de Lima (23s54).
Nos 3.000m com obstáculos, Hudson Santos de Souza venceu com o tempo de 8m36s53. Ele voltou a correr a prova em um tempo inferior ao do índice estabelecido para o Pan-Americano (8m39s66), como já havia feito no GP de Uberlândia, em maio.
Com os resultados deste sábado, o Brasil somou mais 12 medalhas (4 de ouro, 4 de prata e 4 de bronze) na classificação e agora lidera com 38 medalhas (14 de ouro, 13 de prata e 11 de bronze). A Colômbia tirou da Argentina a segunda colocação. Os colombianos tem agora 22 medalhas (7 de ouro - 7 de prata - 8 de bronze) e os argentinos contam com 14 (5 de ouro - 5 de prata - 4 de bronze).
Confira os pódios brasileiros neste sábado:
Salto triplo feminino
2-Keila Costa (BRA) - 13,96m
3-Gisele Lima de Oliveira (BRA) - 13,43m
Lançamento do disco feminino
1-Andressa Oliveira de Morais (BRA) - 57,54m
3-Fernanda Borges (BRA) - 54,18m
3.000 m com obstáculos feminino
2-Eliane Luanda Pereira (BRA) - 10m22s96
3.000 m com obstáculos masculino
1-Hudson Santos de Souza (BRA) - 8m36s53
Salto triplo masculino
2-Jonathan Henrique da Silva (BRA) - 16,45m
3-Jefferson Sabino (BRA) - 16,45m
Lançamento do disco masculino
1-Ronald Julião (BRA) - 62,72m
800 m masculino
2-Kleberson Davide (BRA) - 1m52s42
200 m feminino
1-Ana Cláudia Silva (BRA) - 23s18
3-Jailma Sales de Lima (BRA) - 23s54
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Treinamento aeróbico para jogadores de futebol
Treinamento aeróbico para jogadores de futebol
O futebol requer corrida por períodos extensos, portanto, seus jogadores devem poder produzir energia de forma aeróbica. O treinamento aeróbico é importante por três motivos principais. Apesar de os jogadores de futebol terem que ter um bom preparo aeróbico, eles não precisam ser maratonistas. Tenha equilíbrio ao abordar o treinamento. Defina padrões, mas não coloque o treinamento à frente da meta principal de desenvolver bons jogadores de futebol e uma boa equipe. Uma equipe treinada e habilidosa é muito mais poderosa que uma equipe treinada, mas sem habilidade. Seguem as vantagens do treinamento aeróbico.
Cria capacidade cardiovascular e fortalece os músculos e tendões.
Permite que os jogadores corram em um ritmo constante sem ficar sem oxigênio, o que faria com que ficassem muito cansados e sem capacidade de recuperação.
Permite que os jogadores se recuperem rapidamente de corridas rápidas, tornando-os mais eficientes no jogo.
O treinamento aeróbico é desenvolvimento melhor durante o treinamento anterior à temporada de competições. Entretanto, se a sua programação não puder ser estendida para incluir futebol antes da temporada, é possível integrar exercícios de treinamento aeróbico e atividades em suas sessões de treinamento semanais. Isto pode ser feito com corridas em ritmo constante, treinamentos de habilidade com bola e circuitos de preparo físico. Para obter mais informações sobre preparo físico geral, consulte a seção Nutrição, segurança e preparo físico do atleta na seção geral de treinamento.
Exemplos de atividades de treinamento aeróbico
Corridas em ritmo constante
Estas corridas são lentas, contínuas e de longa distância. Elas podem durar 20-30 minutos. Você pode adicionar variedade a estas corridas adicionando cones, bancos ou jogadores para que os seus jogadores desviem, corram ao redor, etc.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Vejam como o Pilates pode melhor o desempenho da corrida
Corre-se com todo o corpo, mas os membros inferiores concentram a maior sobrecarga. Há muitas formas de otimizar sua corrida e prevenir lesões, incluindo a importância na escolha de um tênis ideal.
O primeiro passo é conhecer sua passada e analisar o tipo de alinhamento entre o seu pé, o seu joelho e o quadril. Durante a corrida, a maneira como tocamos o solo afeta todas as partes do corpo e, com o passar do tempo, a sucessão de impactos acaba por danificar os joelhos, tornozelos ou coluna. Podemos apresentar diversas variações desse alinhamento ideal, provocadas por questões genéticas ou até mesmo provocadas por posturas inadequadas, desequilíbrios musculares ou acidentes ao longo da vida.
Observando o modo como os pés tocam o solo podemos identificar a passada. Como exemplo, há a pisada pronada, a qual o arco do pé não suporta adequadamente o impacto da aterrissagem de forma que o pé vira para dentro excessivamente ocasionando uma torção do pé, do tornozelo, joelho e quadril; a pisada supinada apresenta o apoio oposto: o arco dos pés é tão rígido que não permite pronação suficiente do pé para a adequada absorção do impacto, restringindo seu apoio à parte externa do pé.
Os diferentes tipos de tênis são projetados para compensar as passadas problemáticas, mas só um bom calçado em alguns casos não é o suficiente. Há outro importante aliado na compensação e equilíbrio desses desvios: o método Pilates.
Existem as mais variadas combinações de desvios dos membros inferiores, portanto, nem sempre podemos resolver todos os problemas de alinhamento corrigindo apenas a forma como fazemos a passada. Muitas vezes temos tamanhos diferentes das pernas, rotações de quadris e coluna, joelho flexo ou hiperestendido, pés planos, cavos, tornozelos em varo ou em valgo e tudo isso interfere individualmente no ajuste do corpo.
Se você não foi abençoado pela genética com um alinhamento perfeito, não se preocupe. Há uma maneira de fortalecer e alinhar os membros inferiores para garantir uma melhor organização músculo-esquelética.
No método Pilates, determinados exercícios, principalmente os feitos em aparelhos, são especialmente eficazes para identificar, organizar, equilibrar os desvios mais frequentes, principalmente no Reformer e na Chair.
Entre eles sem dúvida o footwork (trabalho de pés) na Reformer é o mais básico e talvez o mais eficiente de todos. O exercício na Reformer consiste em apoiar os pés na barra e, na posição deitada em decúbito dorsal, empurrar o carrinho que se desloca vencendo a resistência das molas (que podem ser ajustadas de acordo com a carga necessária) e o peso do próprio corpo.
Tanto os joelhos valgos (projeção dos joelhos para dentro da linha média do corpo) como os joelhos varos (projeção dos joelhos para fora da linha média do corpo) podem ser equilibrados utilizando almofadas ou bolas entre as pernas e tornozelos que auxiliam o corredor a trabalhar de uma forma mais alinhada, corrigindo rotações e inclinações, bem como o ajuste do apoio dos pés.
Esse trabalho pode ser feito com muita eficácia também na Chair, onde a menor base de apoio na posição sentada solicita do corredor a sustentação correta do tronco enquanto executa os movimentos de flexão e extensão de joelhos e quadris, ao mesmo tempo fortalecendo e alinhando a musculatura dos membros inferiores.
Mesmo quando identificado o tipo de desvio, a correção é sempre diferenciada de corredor para corredor. Não existe fórmula pronta para todos, há uma busca pelo ideal biomecanicamente, respeitando as particularidades de cada corpo.
O instrutor de Pilates saberá fazer os ajustes e correções necessárias para cada caso, utilizando os equipamentos e exercícios adequados. Sem perder o enfoque do método que é trabalhar o corpo como um todo. A atenção especial aos membros inferiores vai fazer toda a diferença na hora da corrida. Ela fica mais segura e eficiente e seu corpo agradece! Experimente!
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